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Cordel-->23. UM EXEMPLO -- 25/05/2003 - 08:44 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quando temos muitos anos
E a vida não tem enganos,
Há felicidade em nós,
Pois deuses somos, às vezes,
Gentis, pacatos, corteses:
Não se altera a nossa voz.

É que aprendemos, na luta,
Onde vale a força bruta
De quem quer nossa ruína.
Se formos bem avisados,
Não ficamos exaltados,
Cumprindo à risca a Doutrina.

É o exemplo de Jesus
Que, pela vida, conduz
Os melhores dentre os santos.
Se ainda somos novatos,
Não se aceitam desacatos:
Eis como se perdem tantos.

Na sociedade de agora,
Só tem valor quem explora
O trabalhador mais pobre.
Há muito ricaço, então,
Que contenta o coração,
Desde que os seus bens redobre.

Foi Jesus quem disse, um dia,
Que o rico não entraria
Nas terras do Paraíso.
É certo que a redenção
Pode alcançar esse irmão,
Mas só se tiver juízo.

A reencarnação faculta
Que a mente se torne adulta,
Ao lhe tirar a fortuna.
Transformado em pobretão,
Se der à sorte perdão,
Talvez virtudes reúna.

Mas, falando ao encarnado,
Teremos exagerado
O processo causa-efeito.
Para melhorar agora,
A lei que sempre vigora
Só o bem que seja feito.

P ra dar conta da riqueza,
Exigem-nos a proeza
De não sermos usurários.
Mas, se dermos fim a ela,
Enquanto existir favela,
Vão chamar-nos perdulários.

Se Jesus nos disse, um dia,
Que, no Céu, não entraria
Quem magoasse o irmão,
Ao mostrar-nos o caminho,
Esquecendo a cruz e o espinho,
Deu-nos a lei do perdão.



A quem deseja escrever,
Para cumprir o dever,
Por sentir mediunidade,
Demos claro exemplo acima
De como se faz a rima,
Sem excessos de vaidade.

A partir de nosso Mestre,
Grave problema terrestre
Resolveu-se na Doutrina.
Não se perdeu nosso médium,
Nas tristes brumas do tédio:
Eis que tudo se combina.

Para o seu sentir nervoso,
Foi até muito moroso
O apanhado destes versos.
Levamos uma hora e cinco
E, embora não seja um brinco,
Também não estão perversos.

Marcando o tempo que gasta,
O leitor sabe que basta
Concentrar-se p ra escrever.
Naturalmente, a poesia
Não é o médium quem cria:
Quem terá esse poder?

Há gênios, aí na Terra,
Que enfrentam a mesma guerra,
Com muito mais descortino.
Enquanto um só verso faço,
Ele monta um calhamaço.
Exaltando a vida em hino.

Por ter tal capacidade,
Com suas forças invade
O território das Musas.
E as encanta tão depressa
Que abençoam sua peça,
Jamais pensando em recusas.

Se você quiser ousar,
Nós iremos ajudar:
Ponha fé na inspiração.
Faça um pouco a cada dia,
Tenha como exemplo e guia
O bem da reencarnação.

Quem era rico morreu;
Depois, pobre, renasceu,
No ciclo da evolução.
O rico empobrece aí;
O pobre enriquece aqui:
Eis a última lição.

Analise estas palavras.
Examine as nossas lavras.
Veja que temos razão.
Basta apenas decidir,
Para desfrutar porvir
De feliz realização.

Nesta hora derradeira,
Queira você ou não queira,
Chegamos ao fim dos versos.
Mas deixamos um aviso
P ra quem pensa em prejuízo:
Há resultados diversos.

Senhor Deus, aceita a prosa,
Que é bem isso a nossa glosa,
Simples versos de amadores.
Abençoa os que se dão
Com amor no coração,
Aceitando os teus penhores.

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