A fera se debate,
a noite é um assalto,
a morte não tem resgate,
o homem se faz incauto.
A fera urra faminta,
a noite é o seu crime,
a morte age sucinta,
o homem não se redime.
A fera enfim ataca,
a noite é testemunha,
a morte dentro da faca,
o homem, que vil alcunha!
A fera então devora,
a noite assiste sorrindo,
a morte não se demora,
o homem se digerindo.
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