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Humor-->PERMITA-ME FALAR DE AMOR... -- 03/09/2002 - 11:07 (Bruce Green) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É belo o mundo do amor. Todo apaixonado que se preze já fez uma homenagem ou texto homenageando o sublime sentimento. Platão escreveu “O Banquete”, Shakespeare “Romeu e Julieta” e pasme, Joel Schumacher “Batman Forever”.

Cada época teve seu artista ou obra que refletiu a visão amorosa de então, mostrando a face formosa de sua visão do amor. A Vênus de Milo, por exemplo, mostra o amor dos gregos a mulheres que perdiam a cabeça, e a Mona Lisa, dos renascentistas ao amor cínico. As obras de Goethe representam a visão de um amor romântico, inatingível e sofredor, tipo o que a gente sente quando torce por uma vitória da seleção do Filipão, ou mesmo o TITANIC, que nos ensina sobre como os icebergs podem afundar uma relação. Literalmente.

Enfim, amor. Tal qual o gosto e as nádegas, cada época tem o seu.

Uma coisa surpreendente, no entanto, está em como as histórias de amor (principalmente as água-com-açúcar) falam de sofrimentos, muito mais do que felicidade. Neguinho não pode viver história do tipo “garota descompromissada e bacana encontra garoto Idem e vão juntos ao motel, ficam super afins um do outro e acabam juntos sem grilos. Casam, e desta relação nasce um lindo menino, Idem Jr”.

Mas não. As histórias são assim:

“Rapaz, de classe trabalhadora (porém de ficha limpa) encontra moça rica (porém limpinha) por quem se apaixona perdidamente. A garota, que sonha com um grande amor é apaixonada por outro rapaz que é limpinho (porém desonesto) e nada trabalhador e abusa do amor da mocinha. A mãe do rapaz tem um câncer terminal (porém divino) e se diz abençoada (apesar de atéia) porém preocupada com o namoro do filho com a moça, porque sabe que eles são primos-irmãos de quinto grau, e que ela é filha do Darth Vader. Daí a moça descobre que o vigilante mascarado, que declarava poemas para ela, não era o vilão bonitão e malvado (porém amado por ela), mas o pobre moço narigudo, honesto e trabalhador (apesar de ter um dente cariado), e que ela o amava (o mocinho, não o dente) por isso. Daí ela descobre que seu tio era filho único, e que tem tuberculose galopante (porém manca), enquanto o mocinho é atropelado por um diabético cego (porém de olhar doce). Daí eles descobrem que se amam mesmo e resolvem se casar, mas um disco voador perde o reverso, cai e o esmaga, condenando o outro a fazer um flashback holywoodiano em um filme de quinta categoria”.

Existe uma idéia que amor só vale a pena com o sofrimento do casal (e mais ainda da platéia), o que torna o paraíso do amor-sublime-amor um baita dunzinferno.

Enfim, amor tem de todos os tipos, tamanhos e cores, o importante é amar e ser amado. Afinal todos são amados, até aquele cantor... o Batista! O Batista é Amado, e o Jorge também!

E depois desse texto idiota, espero que, continuem me amando.
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