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"O nosso amor foi espanto,
cavalos soltos, e chão,
ruas cruzadas de noite,
por entre rimas em ão."
"Por entre rimas em ão" - José Pedro Antunes (26/08/2001)
Varou estrada sozinho,
rasgou o céu na manhã,
morreu ao léu, pobrezinho,
colibri perdeu seu grão
Com ão, nós temos o vinho,
paixão no escuro e atração
em inho, o medo é vizinho,
transforma amor em razão
Cavalgam nossos sentidos,
duela intensa emoção,
termina devagarinho
a rima do amor em vão...
Georgina Albuquerque - (18/05/2003)
mgalbuquerque@ig.com.br
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