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Poesias-->O Último Pássaro -- 19/11/2002 - 11:28 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Horas que são...

A brisa oscila no silêncio da calmaria, quando a tarde deita, sob a revoada.

Alguns momentos depois, no extrito segundo das sombras, quando tudo parece não mais existir, lá no horizonte loginquo, o pássaro confunde-se com o azul matiz.

A noite que vem pelas folhas das árvores, rabiscando-se, entre os primórdios do luar e a inquietude do mar,sente-se pertubada, quando num razante, solitário, descendo o desfiladeiro, sob o ar frio que agasalha a flor no cúme da cantareira, aquela ave estridente, rompe os ritos do segredo, que os confidentes anônimos, contritos, tentam anunciar a sua redenção.

Fecham-se as portas, mas o pouso é tranquilo. A liberdade adormecida, merecidamente dá o seu grito, lembrando que não há esperanças perdidas.E a paz emanada, como uma fada, viceja calada, entre as vidas que regozijam-se dos seus erros, em obras inacabadas.

No meio de tantos verbos, diz, enfim o fim do dia, que por amor, sob as nuanças do tempo, se legaliza a realidade da fantasia.

E mais uma noite se fez, para que o amanhã possa nos garantir a existência da eternidade.
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