As palavras me vêm
Não tem pra ninguém
Taco tudo no papel,
tiro meu véu,
mostro a cara e o coração pro céu.
Você
se foi
dizendo não me amar
mas eu tenho uma arma
e te atiro umas palavras
te encarando,
meu bem,
com minha cara de pau
Nada mal...
nada além
de no meu peito
tudo pular, tremer, berrar
Mas numa linha mais zen
quem sabe ano que vem...?
Agora nem vem...
Me deixa em paz
que é dentro de mim que ela jaz
Ando escrevendo umas palavras
pra me sentir sempre
e mais...
(Mariana Antonelli – 29/04/2002)
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