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Poesias-->Nênia -- 25/07/2000 - 14:55 (Régis Monteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


NÊNIA



Todo dia, quando acordo,

eu saúdo a consciência,

a rotina sem transtorno,

da janela a vista extensa.;

mas aí uma dor se adensa

ao lembrar que te perdi.



Muitas noites, quando deito

no travesseiro o cansaço,

imagino-te no leito

distante de um outro espaço.;

e as madrugadas passo

lembrando que te perdi.



Minha vida - uma grande espera,

uma estação no inferno -,

verão deuses, homens, feras,

e quem mais quiser: o inverno

que vivo não é eterno

(meu amar eu não perdi).



Meu vazio tem um centro:

tua ausência, o sem-sentido

fora do tempo, e dentro

do futuro mais antigo.;

o abandono do abrigo -

esquecer que te perdi.
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