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Artigos-->E eu lá posso negar? -- 25/01/2002 - 15:35 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já disse e repito:



Adoro os clássicos e os estilos arrojados que fazem da arte dos versos um verdadeiro primor das palavras.



Bilac invejava o ourives ou tinha a visão do monge beneditino quando se referia à arte parnasiana de compor... "arte pela arte"...



Não nego(jamais!) a primazia de se conseguir unir a inspiração ao engenhoso labor de "metrificar".

Penso, particularmente, que se perde uma em favor do outro.



Li a "devolução" do acróstico que fiz para um amigo onde, propositadamente, fiz versos longos, de 14 sílabas.

Isto por não querer "quebrar a idéia". Tinha muito a dizer e a redondilha não me satisfazia a ânsia, por isso dobrei-a.



O ditoso poeta devolveu-me o acróstico, em agradecimento, mas "quebrando-o ao meio", e interrompendo a sequência das iniciais de seu nome, que é o objetivo "mor" desse tipo de texto.



Não posso conter o riso, ao imaginar o meu amigo, todo atrapalhado, sem meios de respirar ao ler os meus "malcriados versos" de 14 sílabas. Barrabás!



Por isso, em desagravo (está na moda esta palavra?) à minha própria arte de versejar, resolvi refazer o meu POEMA, em homenagem ao poeta, dispersando-lhe as "iniciais",



Este colóquio gostoso

Que p’ra alguns parece ousado

Uma vez aprimorado

E a contento publicado



Guarda tema primoroso

Que jamais será esgotado

É fruto de poesia

Ou de um verso bem rimado



Nada controla a magia

Do usuário intencionado

Incontrolável alegria

Que vai render um bocado



Olhe e sinta ó amigo

Porém não fique cismado

Brasileiro de emoção

E de discurso arretado



Rigoroso nas palavras

Ao que mais é devotado

A arder deixa a fogueira

Mas o resto chamuscado



Guardador de etiqueta

E de verbo bem conservado

A rezar lê na cartilha

De nosso brasileirado



Sobeja a luz de Camões

Neste português letrado

De pouco tempo na Usina

Já por muitos admirado!





Milene Arder









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