Usina de Letras
Usina de Letras
120 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62161 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10347)

Erótico (13567)

Frases (50573)

Humor (20027)

Infantil (5422)

Infanto Juvenil (4752)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140790)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->21.O DIA -- 16/11/2002 - 12:11 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



A prece que nos vem do coração

É dita com maior desenvoltura.

Assim, pudesse toda criatura

Orar em harmonia de emoção.



Noss alma se apresenta toda pura,

Ao menos quando pede ao Pai perdão,

Pois outros sentimentos sempre vão

Prejudicar a nossa compostura.



Serenos ante a eterna vida, agora

Nos cabe trabalhar com muito afinco,

A ver se, dia a dia, a alma melhora,



Até tornar-se alva, boa, um brinco,

O que p ra todos nós inda demora,

Que as telhas são de vidro e uma de zinco.









II



A carga que trazemos nestas costas

Parecem bem mais leves cá no verso.

Se tu julgas o tema mau, perverso,

É certo que das rimas muito gostas.



Nas brisas da bondade estás imerso,

Pois queres que ganhemos as apostas,

Dizendo que, por bem, o verso arrostas,

Não tendo sentimento controverso.



É belo quando o povo nos estima

E reza p ra que o verso não desande,

Sabendo quanto é pobre a nossa rima.



Aí, nosso entusiasmo mais se expande:

Conquanto esteja longe uma obra-prima,

Fazemos com que o amor no verso mande.









III



Parece que o espantalho da poesia

Afugentou o urubu que nos rondava.;

E aquela dor que a alma nos travava

Agora se transforma em melodia.



Que importa, nesses olhos, grossa trava,

Que o povo cá na Terra não veria,

Pois traz no coração desarmonia,

Que é próprio do vulcão jorrar a lava.



Enquanto faço os versos nesta mesa,

Esqueço o sofrimento que me mata,

Perversos sejam, sem qualquer beleza,



Porque das pobres rimas ando à cata,

Julgando que, ao final, a luz acesa

Indique meu caminho, em meio à mata.









IV



Agradeço ao Senhor a rara bênção

De conceder-me a rima que consola.

Embora, p ro leitor, seja uma esmola,

Permite aos que versejam que aqui vençam.



No charco do imperfeito a gente atola,

Contudo os desta turma logo pensam

Que os versos, como forem, bem compensam

O tempo que se gasta nesta escola.



Aceita, amigo, pois, a nossa voz

E segue estes conselhos na surdina,

Pensando, embora, seja tão atroz



A glosa que na alma desafina,

E reza uma oração por todos nós,

No amor que o Espiritismo nos ensina.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui