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Poesias-->Enfado -- 15/11/2002 - 18:01 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Enfado





Não fosse esta perene inquietação

Que me mobiliza os olhares

Não mais permitiria

Este espelho contemplar-me

Buscando claridade na sombra

Que me delineia no bulício

De silêncios do meu mundo

Nem ouviria o eco dessas buscas

Que clamam insistentemente

Pelo avançar dos meus passos

Quer a esperança ser ponte

Abreviando o enfado dos meus pés



Entre as mãos o cinza do tempo

E me apontas o seguir em frente

Por me restar ainda trilhar

Todo o azul do universo

Mesmo que o todo seja quase invisível

Para o peito abrigado ao relento

Sussurras-me sempre esta gramática

Que me sugere a tal credulidade

Confidenciam-me os teus lábios

Que é preciso mais que um olhar

Para que se abram as portas

Que não existem em meus olhos



© Fernanda Guimarães

Em 15.11.2002







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