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Erotico-->Apenas um conto erótico -- 18/11/2002 - 11:13 (Wakko) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apenas um conto erótico





Três da tarde. Não era um bom horário. Mas enquanto todo mundo trabalhava ela podia ficar em casa e curtir seu ócio, seu quarto, seu corpo. Todos atravessaando praças e fazendo seus relatórios nos escritórios. E ela sozinha, em casa.


Tentava se lembrar de sua última vez, de seus últimos gemidos, mas os repelia, não tinham sido agradáveis. Buscou na agenda nomes aleatórios como quem busca na noite possibilidades de prazer. Nomes comuns, que lhe lembravam transas comuns. Estava agitada. Desta vez queria mais do que simplesmente se entregar a um homem. Queria realmente ser uma fêmea, ser possuída e penetrada como uma, queria dar e comer, chupar e ser chupada. Esses pensamentos enchiam seu corpo de estímulos. Saiba muito bem o que fazer.

Num ritual apressado e ansioso, fechou as janelas e trancou as portas.A luz da tarde entrava com dificuldade no recinto, que recendia a um perfume mais lento que o do dia lá fora. Vestia uma calcinha branca, quase pura, não fosse os fluidos que ela tampava. Sua blusa preta mostrava os bicos do peito entumecidos. Preto e branco, como a luta do céu contra o inferno, do pecado contra a moral.; um maniqueismo que se misturava em um só corpo, se espalhava na pele da moça e chegava a sua virilha, ao seu cerne.

Não foi para o quarto. Parou ali mesmo, na sala. Subiu a blusa e se tocou. Afastou a calcinha de lado e com delicadeza passou os dedos sobre seu clitóris. Arrepio-se e resolveu abrir a janela, a porta. Sentia medo, mas o possibilidade de ser vista era também a possibilidade do prazer.

Ficou de quatro para a porta e meteu o dedo na vagina com violência. Os movimentos contínuos faziam com que seus peitos riscassem o chão e com que sua bunda se levantasse ainda mais. Fantasiava estar sendo vista por alguém, homem ou mulher, já não importava. O mundo e suas dores já não importavam. O prazer impedia sua moral de se manifestar. Com a outra mão, ora tocava os seios, ora chupava os dedos. Amaldiçoou não ter ninguém por ali. De barriga para cima e com as pernas abertas, punha um dedo no rabo e com o outro acariciava a barriga. Gemia como quem tem febre.

Gozou ali mesmo, e a descarga de prazer foi também uma descarga de culpa. Correu e, ainda sob efeito da própria alucinação, fechou a janela. Tomou água e se limpou do suor e dos fluidos do corpo com a mesma calcinha. Tomou um banho longo. Ainda tinha vontade, mas repudiou o desejo e chorou. Sentia-se suja. Justificou para si mesmo que aquilo não era normal, mas no fundo só conseguia pensar na próxima tarde que viria.


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