espalhar para todos os meus verdadeiros sentimentos
gritar em praça pública, como Castro Alves...
Falar perfeitamente do amor, como Olavo Bilac que consegue ver estrelas melhor que ninguém... ou quem sabe...falar de amor como Vinícius de Morais e seus sonetos de tirarem suspiros...
Gostaria de ser inconsequente, para falar com você, como Gregório de Matos, com suas aldácias no Barroco...
Queria revolucionar a sua vida, como Algusto dos Anjos em suas poesias de estranhamento...
Gostaria de ser sábia... de ter muitos conhecimentos e saber escrever ... saber entender o "eu" de cada ser... gostaria de conhecer o seu "eu"... como Machado de Assis em seus contos e prosas realistas...
Queria que meu amor por você seja tão urfanista, como os poemas de Gonçalves Dias...
Gostaria de usar o "carpe-diem" dos romanticos e beijar-te intensamente, como se fosse o ultimo beijo...
Queria viver na época do Surrealismo, na vanguarda européia...que vivia em um mundo de sonhos para fugir da realidade... pois eu não aceitaria um "não" seu... na vida real... prefiro sonhar...sonhando... viverei ao seu lado... sempre em meus oníricos...
As dúvidas existem, mas será que valeria a pena ultilizar o conseptismo do Padre Antônio Vieira, em seus questionamentos... perguntando-me sobre se o que sinto por você, realmente, é amor?
Não sei...
Não conseguiria enxergar como seria a minha vida... "se eu morresse amanhã"... ou quem sabe com vinte anos... como todos os poetas romanticos da segunda geração poesia... morrer de amor...
Gostaria de falar, perfeitamente, a norma culta da lingua portuguesa... dizendo: