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Artigos-->IMPEACHMENT É POUCO -- 18/01/2010 - 03:34 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nem com toda esse aparato para atrair os espectadores, a moviola do filme no mercado não roda a contento. No segundo final de semana, 102 mil “companheiros” infantilizados pela propaganda compareceram às salas de exibição. Houve uma queda de quase 50% com relação à primeira semana.



Não adiantou o merchandising da Globo no “horário nobre”. Todos aqueles adolescentes convidando-se mutuamente para comparecer ao cinema: “Vamos assistir ao filme “Lulla, o filho do Brasil?” À pergunta uma adolescente agitada pelo convite super-brega, responde, com a conivência geral das companheiras e companheiros:



Vamos! Eu estava mesmo querendo ver esse filme.



Se o convite fosse para ver um filme do Truffaut, Godard, Resnais, Chabrol, Rivette, Rohmer, Louis Malle, Fassbinder, Visconti, Ruiz, Bertolucci, Kurosawa, Fellini, Fritz Lang, Pasolini, Chabrol, Cocteau, Bresson, Antonioni, Ford, Wenders, Renoir, Clair, Gance, Rohmer, Glauber Rocha, Pereira dos Santos, Sganzerla, Kubrick, Kusturica, Zimou, Fuller, Hawks, Hitchcock, Rouch, Demy, Houston, Preminger, Vigo, Melville, Bergman, Hawks, Mann, Lang, Loosey, e muitos, muitos outros de semelhante performance cinematográfica, vá lá que se tenha um convite no horário nobre da novela “Viver a Vida”.



De repente duas ou três dessas adolescentes da novela “Viver a Vida” ouviram falar de um ou dois nomes de cineastas do parágrafo acima. E certamente estarão (se por um acaso fortuito alguma delas vier a ler esse artigo crônica) dizendo que este autor é um saudosista do século passado. E terá razão ao afirmar essa estultícia.



Uma solicitação em pleno “horário nobre” para assistir “Lulla, o analfabeto do Brasil”, é muita decadência demais de montão de com força, pra frente. De repente é aquela corrente de analfabetos reais, virtuais, funcionais todos de mãos atadas por uma cultura da mediocridade excessiva, dos apelos para a nacionalidade do entretenimento vulgar ir comprar ingresso para assistir a um personagem do tempo da política do noticiário do Repórter Esso. A cultura desse país está pra lá do limite do fundo do fosso.



E o führer analfabeto investe R$ 12 bilhões do dinheiro do Estado em verbas nacionais de autopromoção para manter sua “popularidade” comprada através do “programa social do Bolsa-Bufa”. Na reforma das estruturas caducas e enferrujadas do ensino fundamental, médio e dito “superior”, os investimentos são meramente paliativos. Esse analfabeto descobriu uma maneira de gastar o dinheiro público em propaganda do próprio umbigo. E, vai ver por suas aparições sempre risonhas, está esnobando seus conterrâneos, fazendo-os acreditar que está minimamente preocupado com suas demandas sociais.



O führer analfabeto está levando vantagem, contando com os eventos esportivos que mergulharão a atenção dos torcedores de futebol e os dos esportes olímpicos, usando e abusando desses eventos esportivos parta desviar a atenção dos brasileiros brasileiros de suas necessidades políticas básicas: educação, saúde, transporte, habitação, segurança.



Sem nenhum pejo moral, elle está aproveitando a tragédia no Haiti para promover sua imagem de analfabeto “bonzinho”, que supostamente se preocupa com a situação de miséria no país vizinho. Se elle estivesse minimamente apreensivo com a desgraça social do país das Caraíbas, então, como explicar seu mais completo e desprezível desdém pela situação falimentar de sucateamento da mentalidade de toda uma geração de crianças, adolescentes e adultos em seu próprio Haiti particular: o estado deplorável da educação fundamental, média e acadêmica no Brasil!!!



O führer analfabeto possui muitos argumentos para não fazer, exceto via política do faz de conta, com que as coisas mudem nas escolas onde as crianças e os adolescentes aprendem os rudimentos de um ensinamento destinado a torná-los mulas e “aviões” do tráfico de entorpecentes.



Essa “educação” fundamental, média e acadêmica do faz de conta que eu ensino, faça de conta que aprende, é (ir)responsável pelo incremento da exportação de prostitutas e travestis brasileños para todos os países onde a corrupção dos sentidos paga barato para derrotar moral e emocionalmente as pessoas sem preparo educacional fundamental, médio e acadêmico que pudesse fornecer-lhes uma outra alternativa de sobrevivência que não fosse o fosso da fossa.



Essa educação do faz de conta que eu ensino, faça de conta que você aprende, é institucionalmente culpada pela formação escolar com diploma para o exercício da profissão de rodar a bolsinha de noite após o exercício de outra profissão mais difundida (ou “difudida”) do país do führer analfabeto e de seus aliados políticos dos troca-trocas de favores e impunidades institucionais:



O mercado paralelo das boates, bares e restaurantes do “trottoir” nos salões de cabeleireiros onde pontificam os mais ardentes espectadores das novelas do horário nobre das tvs onde as pedicures e manicures e suas clientes põe em dia as conversas sobre se a Luciana e o Jorge vão se entender. Ou se a Sandrinha vai parar de se agoniar com as aprontações do Benê.



Os programas e as novelas da tvvisão são uma extensão da educação do ensino fundamental, médio e acadêmico nas faculdades e escolas públicas onde os chefes dos executivos municipal, estadual e federal alegam não ter verbas para suprir sequer o aumento escancaradamente irrisório dos salários dos professores. Estes, não tem condição de ensinar, exceto os rudimentos de uma gramática da prostituição e do tráfico, assim como uma matemática sem outra aplicação que não seja o troco das oncinhas no pagamento dos serviços das garotas diplomadas em molhar os lençóis nos motéis vagabundos dos subúrbios: rural e urbano.



E o presidente analfabeto continua na maior das espertezas, como se ninguém estivesse vendo que o Bolsa-Bufa é um programa de assistência social destinado a fazer com que seus “índices de audiência” nas pesquisas mantenham sua popularidade de político espertalhão.



Contra todas as expectativas de seus milhões de eleitores, elle está fazendo pior do que seus antecessores no executivo federal faziam: não houve um único escândalo envolvendo políticos de seu e de outros partidos (aliados ou não) que não tenha merecido do presidente analfabeto palavras de apoio no sentido de insinuar em seus discursos a necessidade de provar os atos explícitos de corrupção ativa e passiva que elle dizia ser produto de supostas acusações levianas que precisavam ainda de ser investigadas e comprovadas.



O presidente analfabeto está cercado por mentalidades que merecem ser prestigiadas pela patologia demencial de sua liderança tresloucada de führer dos instruídos por uma escolaridade do faz de conta que eu ensino, faça de conta que você aprende, que mantem seus autos índices de popularidade comprada pela esmola do Bolsa-Bufa. Os exemplos extrapolam a medida do tsunami de insensatez e demência explícitas.

Os exemplos se multiplicam e, não fosse o prazo exíguo de prevalência no poder do mandato executivo, seria dever do Congresso Nacional cuidar do impeachment em caráter de votação urgente urgentíssima.



Veja-se os absurdos do Programa Nacional de Direitos Humanos decretado pelo presidente analfabeto aproveitando-se das festividades do Natal e réveillon. Não se culpe o ministro irresponsável por sua redação. Ele é apenas mais um que se permitiu contribuir para o caos governamental que permeia os atos dos membros de todas as instituições. Sob a gerência demencial do führer analfabeto.



Talvez seja sua contribuição (dele, ministro Vannuchi) no sentido de desmoralizar ainda mais (se é que isto é possível) um desgoverno que censura abertamente o jornalismo livre (sem ele não há democracia possível) e se posiciona politica e juridicamente contra o direito inalienável, garantido pela Constituição, de liberdade de imprensa e de propriedade. 2012, politica e juridicamente, é Hoje. O Haiti é mesmo aqui. Isto é, aí. Na praça dos Três Póderes.



Em todo o território nacional respira-se um ar viciado de corrupção institucional. Sem um pouco de oxigenação moral a rápido prazo, a derrocada das instituições será simplesmente irreversível.

Veja-se a pose dos membros do executivo do Distrito Federal. E de seus membros legislativos dispostos a inocentar Arruda. E o sorriso cheio de sarcasmo e impunidade de Roriz. Não há mais tempo para adiar para depois.



Alguém, alguma instituição, precisa agir rápido no sentido de moralizar minimamente a impunidade institucionalizada.
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