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Artigos-->CANTAR NO CORAL DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS -- 20/12/2009 - 18:09 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420483251884000
CANTAR NO CORAL DA UNIVERSIDADE DO AMAZONAS

“MÚSICA COMUNICAÇÃO UNIVERSAL”



Coralista contralto Ana Zélia



A Universidade do amazonas, quando teve a idéia de criar um grupo Coral

onde pudesse agrupar universitários num relacionamento, mas coeso,

objetivava fazer com que num mundo tão cheio de violências, onde os progressos científicos,

as fantásticas aventuras espaciais que estão tornando o ser humano desumanizado,

triturado pela hipertrofia técnica; a máquina destronando o próprio homem que a constrói;

um mundo que se tornou opressivamente impessoal, onde todos correm o risco de serem reduzidos

a simples numerais; a criação de algo que congregasse todas as unidades de ensinos acadêmicos,

amantes da arte inspirada por Euterpe, o Canto Coral, a música, a arte de comunicar cantando,

seria capaz de atingir tal objetivo.

O canto é inato; já nascemos emitindo sons, que aperfeiçoamos á proporção que nos desenvolvemos.

Quando cantamos nos sentimos plumas.

Quantas vezes o universitário estafado com a lida diária, trabalho, universidade,

a dicotomia de horários, de matérias; busca o Conservatório a fim de ser coralista,

Coral universitário foi criado para ele.

O teste com o maestro para a qualificação vocal, a separação de naipes;

o nervosismo, pois imitando os cantores prediletos, há o receio de não possuir boa voz.

Se aceito, se realiza, canta por amor à arte.

Cada um de nós serve à Pátria, dentro de sua vocação.

Cantar é servir, cantando também se constrói.



A vida é arte de integrar, de comunicar, de congraçamento, de servir.

Cantar em grupo é sentir-se altaneiro sem humilhar, ser pessoa vivendo o cível na terra.

A música tem poder terapêutico tão eficaz que sua prática liberta o indivíduo das

tensões de ordem espiritual ou emotiva.

A união de vozes, emitindo sons diferentes, onde o regente ocupa posição de destaque

não só por ser o mais experiente, mas também por ser o amigo do grupo,

o que contribui para o estabelecimento e melhores relações entre seus membros e a comunidade,

ampliando conhecimentos e estreitando amizades, além de possuir beleza.

Nunca se ouviu dizer que alguém fosse infeliz, sendo cantor.



“Onde as palavras cessam, começa a música”.



Cantar, seja no Coral da Universidade do amazonas, ou não,

é objetivamente algo que só participando, você pode expressar.

A Música não se transmite por simples contato, mas se faz sentir através da letra,

dos arranjos, dos acordes, da sensibilidade de cada intérprete.



Hodiernamente, sob a regência do maestro Nelson Eddy, o Coral Universitário do Amazonas,

representou a universidade e este estado no III FESTIVAL INTERNACIONAL DE COROS, em 1975,

na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul,

colocando-se entre os dezesseis melhores corais ali apresentados.

O “Coral Simpatia”, como o chamaram, prepara-se agora,

para o 1º FEMACO (FESTIVAL MARANHENSE DE CORAIS), no Estado do Maranhão,

onde haverá a disputa dos melhores em busca dos prêmios e de melhor representação

de suas universidades e Estados.

Cantar neste coral, é atuar, é inserir, é ser parte de uma família.

Concluindo com a notável escritora Cecília Meirelles tão terna, tão brasileira,

que sonhou partir cantando:

“Desenrolei de dentro do tempo a minha canção.

Não tenho inveja às cigarras, também vou morrer de cantar”.



Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nota da autora- Sonhava ser advogada, Promotora de Justiça,

tinha sido oradora da turma de professores do IEA (Instituto de Educação do Amazonas), em 1973.

Aprovada no Vestibular de 1974 para o curso de Direito Diurno, tinha um problema maior que todos,

pagar a Universidade.

Fazer parte do coral era a solução, difícil era ser aprovada,

mas sabia que tinha bela voz, tentei.

Passei a ser membro efetivo do coral, naipe Contralto.

Em 1976, passei a ser Apresentadora oficial do Coral Universitário.

Hoje só nos resta saudades principalmente do nosso maestro NELSON EDDY que sabemos

se encontra em Porto Alegre, mas sem contato com o Amazonas.

Manaus, 20 de dezembro de 2009. Ana Zélia

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