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cronicas-->Meu primeiro dia de férias -- 02/07/2002 - 00:36 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dia 14 de janeiro de 2002. Esta data ficará eternamente gravada em minha memória. Após mais de dois anos de trabalho, tenho o prazer de desfrutar as minhas primeiras férias. Um marco em minha jovem carreira, assim como foi trabalhar pela primeira vez em um jornal, na data de 23 de dezembro de 1999. Naquela edição de número 2082, um marinheiro de primeira viajem realizou a matéria que se tornaria a manchete do Tribuna Liberal - "Sumareense vai jogar na Seleção pré-olímpica", com o então zagueiro Álvaro, destaque no último campeonato Brasileiro, jogando pelo Atlético Mineiro. Para mim, uma grande satisfação iniciar no jornalismo tendo como texto o principal daquela edição. Após aquela memorável data, muita água passou por debaixo da ponte. Eleições, rebeliões, furacões, denúncias, alegrias, tristezas, medos e angústias. Trabalhar na função de repórter não é fácil. Pressões ardem de todos os lados, mas no final a recompensa é grande. A repercussão é ótima.
Nestes dois anos, amores e ódios foram conquistados, já que não podemos agradar a todos, dependendo do fato que tivesse acontecido, mas o saldo creio que foi positivo.
Deixando o trabalho de lado, quero falar do meu primeiro dia de férias. Como todo recesso, acordei tarde par caramba. O relógio passava das 12h30. Nem tomei café da manhã, já tratei de almoçar a comida requentada de Domingo, sem falar na Coca-Cola sem gás que sobrou do fim de semana. Após comer um pouco, já que estou de regime, deitei novamente no velho sofá de casa. A falta de espuma e as ripas incomodam um pouco, mas tudo bem, são férias.
Assisto ao jornal da EPTV Campinas e vejo diversos acontecimentos que estão acontecendo na região de Sumaré. Tento desviar a atenção, mas é impossível para quem é profissional da área de comunicação. Cativeiro estourado em Hortolàndia, resgate de presos em Itapira, enchente em Sumaré. Em um certo período me vejo saindo de casa indo dar assistências aos meus amigos de profissão. Mas o berro da minha mãe me faz despertar e logo me lembro - estou de férias!
Acaba o jornal e logo vem o Vídeo Show. Para mim uma droga de programa, assim como os demais canais, que não passam nada de interessante a tarde. Penso em alugar uma fita de vídeo e logo lembro que o videocassete está queimado. Minha bicicleta está com o pneu furado e só irei viajar na Quinta-feira para a cidade de Caraguatatuba, para salgar um pouco o corpo, espantando todos os males concentrados através dos anos.
Diante dos fatos, me sinto injuriado. Os amigos estão trabalhando e eu não consigo fazer sequer uma piada para passar o tempo com minhas irmãs.
Realmente, ficar em casa é um tédio, por isso estou escrevendo este texto. Espero que pelo menos uma pessoa leia este manifesto de férias, que propõe ao empregador pagar umas férias digna ao seu funcionário. Uma viagem para a Europa seria uma boa idéia, assim eu não ficaria injuriado, diante dos fatos que batem a minha porta.
Só um detalhe, meu celular está ligado...

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