Por certo estás em silêncio, velas o canto com o pedaço do céu os meus movimentos.
Preconizas verdades, atrelas nas mãos sinceridade e na boca adoças o hálito mavioso e seguro do querer.
Tão inquietas mulher, que tremo os lábios nos versos a dirigir-te.Porém não não calo a saudade que embala a minha alma.
Não calo a vontade irrefreada de te vêr...
Até já não sei, eu, você...
Quão veredas, paralelas ou sinais hão de nos frontar.
É fato vivo o que sinto folgar na garganta quando te vejo...Puro desejo, puro desejo.
E não há onde me arraigar.
Por certo, de tanto que falo já nem ouves. E se o faz, é pouco, bem pouco pra amar.
O tempo nessa hora de espera é o corpo que nos distrai, a distanciar o que talvez jaz ou nem mal faz.
Já caí no absurdo, que de mudo não calha mais tocar.
Ainda inssisto, mas fico num grito,talvez ridiculo, feito um louco varrido, já a me desrespeita. |