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Poesias-->Quimera -- 09/11/2002 - 11:04 (Renato R. Vieira) |
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De qual seiva vital necessitam tuas horas
Se não podes tragar o que bebo agora?
Sei que calas profundo um grito em teu peito
E então pela vida já não te enamoras...
Vem quando queiras pros meus braços tão ternos
Quando um sol que te queima ,como que, mil infernos.
E se buscardes repouso ou refúgio da dor
Eu serei o alento em teus longos invernos.
Para ti há lugar em minha doce quimera,
E se vens eu te abrigo em tua paz e em tua guerra.
Pois quando aquele que reina mover suas mãos...
Vós que sois um jardim, saibas, sou Primavera.
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