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Poesias-->14.O DIA -- 09/11/2002 - 07:48 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



Declaro o meu amor pela existência,

Embora eu tenha muito o que fazer.

Mas peço ao Pai apenas o poder

De demonstrar ao mundo essa excelência.



Em versos rudes, cumpro o meu dever,

Conquanto sinta pouca competência

P ra promover, nas almas, refulgência,

Que a minha luz mal dá para escrever.



Às vezes, sinto um certo desconforto,

Por ter Jesus calado a sua pena,

E penso neste versejar tão torto.



Que triste é ter a mente tão pequena!

Poema que já surge natimorto,

Que o coração da gente não condena.









II



Jesus sempre caminha pelo etéreo,

A promover o amor pela existência.

Aos homens deste mundo deu ciência,

P ra que se leve a vida mais a sério.



E quando viu na Terra intransigência,

Kardec desvendou mais o mistério,

Propondo a quem sofria refrigério,

Se à lei se mantivesse obediência.



Enxames de entidades se apiedam

E vêm trazer mensagens de valor,

Que, nesse caso, as vozes não se vedam.



Seja mambembe o verso quanto for,

As normas do evangelho não se azedam,

Pois sempre existe alguém que sente amor.









III



As vozes que nos chegam doutra esfera

Fornecem diretrizes p ra virtude:

É sempre uma esperança que se mude

Para melhor o povo, nesta era.



Que tal se definir qual atitude

Irá convir melhor com que se espera

De quem apenas pensa e nada gera,

Por suspeitar que o etéreo nos ilude?



Fazer o bem ao próximo é de lei.

Amar ao inimigo é o supra-sumo

P ra quem defende os vínculos da grei.



O amor ao Pai do Céu é bem o rumo

Que vai levar do pobre até o rei.

Não está bem assim nosso resumo?









IV



Nostálgica figura compromete

A limpidez da idéia que floresce.

É como se, em velório, alguém nos desse

Um tamborim e um saco de confete.



Por isso é que é difícil que não cesse

A inspiração de um verso que repete

A mesma rima, sete vezes sete,

Podendo ser mui farta a nossa messe.



Mas, que fazer, se veio de Jesus

O mandamento que nos faz amar

Mesmo quem nessas trilhas se conduz?!



Amar, que nesse caso é perdoar,

Que assim é que se acende a clara luz

E sai o pando barco pelo mar.



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