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Artigos-->II - VIAGEM DE FIM DE ANO (Espanha e Portugal) -- 17/11/2009 - 17:56 (Divina de Jesus Scarpim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acabei por ir a Mérida duas vezes ao invés de uma só. A primeira vez foi nessa viagem de fim de ano que fizemos com o Daniel, mas quando chegamos lá estava tudo fechado porque era dia primeiro de janeiro, então o que fizemos foi passear pelas ruas semi-desertas e ver o que dava pra ser visto sem pagar ingresso. Mas, como eu já disse, somos fascinados por história e não nos contentaríamos com isso. Na primeira oportunidade voltamos e passamos o fim de semana inteiro na cidade, compramos o pacote de ingressos, que custa mais barato do que comprar cada um no seu lugar e vem em forma de um “carnezinho” que dá direito a entrar em todos os lugares (A casa romana, o anfiteatro, o museu, o bairro...) e passamos os dois dias inteiros mergulhados na história. Seguimos alguns grupos de turistas em alguns dos lugares para ouvir o que diziam os guias (um “parasitismo” bem humorado que é também uma boa maneira de aprender mais sobre o lugar que estamos visitando). Só então ficamos satisfeitos e voltamos felizes para Vigo. Um detalhe: Na visita ao trecho do bairro romano todos podiam pisar naquele piso de pequenas pedrinhas coloridas que formavam figuras; eu me senti até mal de estar pisando ali, achei que não deveria ser permitido e até bati uma foto de meus pés naquele piso tão trabalhado e tão antigo.



Voltamos depois a Lisboa e passeamos com o Daniel pela cidade, no Castelo de São Jorge e andamos um monte porque eu estava procurando a estátua do Adamastor e a do Eça de Queirós, achei as duas! Dessa vez conseguimos ir ao museu de cera e fotografamos tudo. No final das contas a foto que tirei ao lado do Fernando Pessoa lá na frente da lanchonete “A Brasileira” não saiu, ou melhor, foi perdida no enrolar do filme (lembrem que estávamos em 1999 para 2000 e nossa máquina fotográfica ainda era de filme) e acabei ficando apenas com a foto que tirei ao lado do Pessoa lá no museu de cera. Ah, uma curiosidade: Quando fui à lanchonete onde fica a estátua do Pessoa sentado à mesa ela ainda se chamava “A Brasileira”, como no tempo em que o próprio Fernando pessoa ficava lá tomando seu vinhozinho; em 2005 meu filho voltou lá e o lugar tinha mudado de nome.



Depois disso fomos a Sintra, que é muito perto de Lisboa e onde tem dois palácios para visitar e mais as ruínas do castelo dos mouros, esse castelo está bem menos conservado do que o de São Jorge mas é mais legal ainda de visitar porque é mais verdadeiro, o fato de não ter sido restaurado torna tudo mais interessante. Os palácios são visitas que valem a pena: Tem o Palácio da Pena, que é enorme, colorido e lindo por dentro e por fora. Ele fica no alto e no meio do verde, caminhar pelos arredores dele e ver a cidade La embaixo é um prazer. E do Palácio da Pena dá pra ver o Palácio Nacional com suas duas imensas chaminés brancas, esse palácio não é tão bonito quanto o Palácio da Pena, não impressiona tanto pela beleza e, como fica embaixo, não tem aquela vista maravilhosa, mas, mesmo assim, a visita vale a pena porque, de certa forma há entre os dois a mesma diferença que há entre o Castelo de São Jorge e a Muralha do Castelo dos Mouros; o segundo não é tão bonito, mas parece mais “de verdade”.



Além dessas atrações, Sintra é um lugar que vale a visita pelo próprio lugar, a cidade é toda bonita e tem muito verde, muitas ruas gostosas de andar e pousadas e hoteis gostosos e simpáticos, ficamos em uma pousada muito simples e muito linda com atendimento impecável e educação a toda prova. Acho que posso dizer que Sintra é como uma Campos do Jordão de Portugal, um pouco menor talvez.

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