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Artigos-->VIAGEM A LISBOA -- 17/11/2009 - 17:53 (Divina de Jesus Scarpim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No feriado de 12 de outubro fomos a Portugal. Saímos na sexta feira à tarde e, como lá é uma hora a menos do que aqui, chegamos a Lisboa por volta das nove da noite. Na saída da rodovia já começamos a nos divertir com Portugal. Dentre as muitas placas indicativas que vimos havia uma que dizia “outros destinos”. Não seguimos por essa porque pensamos que talvez fossemos parar em ... “Deus sabe onde” e poderíamos não conseguir voltar. Encontramos o hotel onde o Nego já tinha reservado quarto para nós, guardamos as malas e fomos procurar um lugar para comer. Encontramos apenas um bar aberto e não gostamos nem um pouco dele. Chama-se Maracanã e é muito ruim, comi um hambúrguer nada apetitoso, tomamos um chopp meio quente e fomos dormir. No dia seguinte saímos andando à toa e ao virar uma esquina tivemos uma vista do alto de um morro onde se destacava uma enorme muralha. Na hora decidimos que aquele era nosso destino. Depois de perguntar pelo caminho em um centro comercial pegamos um bonde e subimos o monte. Só o bonde já valeu o passeio. É uma coisa fabulosa. Um daqueles bondes antigos, que andam por trilhos, são feitos de madeira e têm manivelas em lugar de volante. É lindo! Chegando ao alto passeamos pela muralha do Castelo de São Jorge e através de uma sessão de um periscópio em uma câmara escura, vimos toda a cidade e ficamos sabendo um pouco mais do que havia para vermos lá em baixo. Vimos também uma exposição sobre a história da cidade e um pouco da história de Portugal. Foi um passeio extremamente interessante e agradável. Resolvemos descer à pé e chegamos à Igreja da Sé. Ficamos pasmos com ela. Andamos por sua nave boquiabertos e pisando com cuidado como que para não despertar os mortos. Depois continuamos descendo e fomos sair na entrada de Lisboa. A enorme praça cercada por palácios majestosos que construiu o Marques de Pombal para cobrir as ruínas em que se transformou a cidade depois do Grande Terremoto. Andamos pela cidade mais um pouco bebendo toda aquela maravilha e já era noite. Então encontramos um restaurante ao ar livre em plena Avenida da Liberdade e comemos bacalhau e sardinhas ouvindo sambas de Martinho da Vila. Depois pegamos um taxi e voltamos para o hotel. No dia seguinte fomos ver, ou tentar ver, o enorme pavilhão construído por ocasião da exposição de 1998. Achamos meio chato, muito grande, exigiria que permanecêssemos muito tempo passeando por lá para conhecer tudo e nos pareceu muito moderna para nós que estávamos mais à caça de antiguidades. Saímos logo e fomos até a praia de Cascais que fica no outro extremo da cidade. Perdemos a manha toda para chegar a um lugar que acabou nos parecendo totalmente sem graça já que é uma praia e não tem, ou pelo menos nós não vimos, nada que a faça especialmente diferente de qualquer praia. Entramos em um supermercado Jumbo para tentar comprar filmes (1999 nossa máquina fotográfica era de filme), descobrimos que já estava fechado mas compramos o filme em uma loja do lado de fora e dermos meia volta para chegar até a Torre de Belém, por onde já havíamos passado a caminho da praia e que nos havia chamado muito a atenção. A torre é maravilhosa. Andamos por tudo, pelo menos por tudo o que estava aberto aos visitantes, compramos um folheto que resume a história da torre e depois fomos até o Palácio dos Restauradores que fica do outro lado da rua. Lá novamente nos deslumbramos com tudo que vimos e vimos muita coisa: Vimos o túmulo de Fernando Pessoa lá dentro do palácio, depois, na Igreja, vimos o túmulo de Vasco da Gama e o de Camões. Quando saímos de lá fomos “almojantar” em um restaurante pequenino que nos recomendou um senhor português que passava pela rua no momento em que parávamos indecisos olhando as ofertas de pratos do dia afixadas na porta. O homem voltou logo depois e entrou no restaurante para conversar um pouco com a gente sobre Portugal e sobre o Brasil. Ao sairmos já estava quase anoitecendo e fomos procurar o museu de cera que tanto nos havia interessado pelos cartazes que vimos dele. Demoramos um pouco para encontrar e quando chegamos lá, embora ainda fosse apenas sete da noite e o cartaz dissesse que fechava às sete e meia, o museu estava fechado. Na frente do museu vimos uma fragata antiga que nos deixou estarrecidos e curiosos, descobrimos então que ela estava aberta a visitação pública porém naquele horário já haviam encerrado o expediente, e o pior, tanto o museu como a fragata não abriam na segunda feira. Só nos restava voltar então para o hotel e decidir o que fazer no dia seguinte. E decidir além disso que precisamos voltar ao “centrão” de Lisboa para tentar ver um pouco do que não conseguimos ver dessa vez.



Bem na frente do hotel tem um prédio que pela aparência nos pareceu simplesmente um prédio de escritório. Chama-se Saldanha, Atrium Saldanha. E eu já havia reparado antes que muita gente entrava por ele o tempo todo pela porta que fica exatamente de frente para o hotel. Achei que, embora não fosse nenhuma multidão, era gente demais e demasiados jovens e adolescentes para que ali fosse apenas um prédio de escritórios. Resolvi entrar para ver do que se tratava e arrastei o Nego comigo, mais cansado que curioso mas que ficou também espantado e divertido quando descobrimos ao passar pela porta que estávamos frente a uma praça de alimentação e um grande pátio de onde saiam escadas que levavam aos andares de cima, três deles eram de lojas variadas. Passeamos por lá. Comi metade de um lanche enquanto o Nego tomava uma cerveja e concluímos que aquele choping center não é muito freqüentado porque os portugueses fizeram uma coisa totalmente absurda a nosso ver: abriram um shoping center e não contaram nada para ninguém.



No dia seguinte fechamos a conta no hotel, passeamos um pouquinho mais pela cidade, voltamos à Igreja da Sé porque o Nego queria fotografar os túmulos que estão lá dentro e pegamos a pista em direção a Coimbra. Chegamos à tardezinha, vimos uma porção de vampiros caminhando pelas ruas e descobrimos que eram os estudantes da universidade. Encontramos um hotel agradável. Vimos várias coisas que nos interessaram como ruas antigas, igrejas e o pátio da universidade onde tirei uma foto ao lado da estátua de D. Dinis. Depois de deixar as malas no hotel e tomar um banho, fomos jantar em um restaurante onde comemos um bacalhau delicioso. Ao sair do restaurante tivemos uma desagradável surpresa: estava chovendo, e o que é pior, continuava a chover no dia seguinte quando acordamos. Fechamos a conta do hotel. Passeamos um pouquinho mais pela cidade, valentes diante da água que caia, e encontramos um restaurante muito simples e agradável onde almoçamos antes de pegar novamente a estrada e voltarmos para o nosso gostoso apartamento em Vigo.

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