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Cordel-->A tese da futilidade VII -- 08/05/2003 - 10:25 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali==>>> A tese da Perversidade



O efeito é perverso

quando há interferência

no mercado, e inverso,

criando a dependência.


A vida de bem-estar

depende de um mercado

que equilíbrio gerar.

Interferência, de lado.


Fatos contraproducentes

viriam numa esteira

de recursos providentes

pra quem estava sem feira.


Desempregados, inválidos

e os pobres em geral

estavam, por meios cálidos,

usufruindo do mal.


Isso ficaria claro

depois de assegurada

a entrega do amparo

à classe desamparada.


E se a tal assistência

não chegasse à pobreza,

parte seria pendência,

outra, uma safadeza.


O mesmo tipo d"insulto,

próprio da futilidade,

levantado pelo culto

contra voto e liberdade.


Demonstraram de sobeja

que quem se beneficia

não é pobre, ora veja,

e classe média vicia.


Mentores são acusados

de puxarem a brasa

para os seus enlatados,

cuidando da própria casa.


Um cartão especial

com senha pra receber,

evitaria tal mal,

pra pior efeito ter.


Gastos públicos são feitos

pra sustentar classe média.

O pobre não vê efeitos,

pois ela mantém a rédea.


Gastos são financiados

por impostos que são pagos

por ricos e pobres lados,

e cobrados com amagos.


Pobres pagam muito mais

que os ricos, que sonegam,

e tais gastos são vitais:

na classe média empregam.


A classe média manobra

o sistema de votar,

exige registro e sobra

quem não puder estudar.


Escola superior

é de graça pra quem passa

em vestibular terror,

que a classe média traça.


Proteção policial

recebe quem tem a casa

em rua com numeral.

Chega logo, não atrasa.


E tal argumentação,

tendo tradição marxista,

vê no Estado, então,

o comitê arrivista,


que faz do executivo

um hipócrita burguês,

que só cuida do ativo;

passivo é pra inglês.


Para extrema esquerda,

o sucesso das medidas

significa a perda

nas críticas investidas.


Para extrema direita,

tentativa de mudança

já está bem rarefeita,

qualquer ação nova "dança",


e qualquer intervenção,

aumentando os primários,

gastos públicos então,

ofende seus breviários.


Só lei, ordem e defesa

fazem parte de um rol

pra intervenção burguesa;

resto é fútil farol.


Para pobres são programas,

mas grupos de média renda,

ou alta, com cronogramas,

fazem deles a azienda.


Os pobres, sem instrução,

perdem disputas por fundos,

abertos com intenção

de resolver casos profundos.


Bem- estar pros bem de vida

é risco de Fome Zero,

que pode dar mais guarida

pra quem faz o lero-lero.


Taxa de mortalidade

entre os pobres recrudesce?

Visível futilidade

manter "i-ene-éss-ésse"?


O seguro-desemprego

é proporcional à renda,

e dá o maior arrego

a quem tem até fazenda.


O emprego descoberto,

o de quem não tem carteira,

mostra quanto é "aberto"

o espaço da esteira.


Programa pra moradia

ao pobre não deu acesso,

isso só deu alegria

a quem já tinha sucesso.


Os "abaixo do padrão"

que se reunissem bem,

fazendo um mutirão,

pra ter a casa também.


Vê-se a futilidade

no tal "bê-ene-agá",

pois sua finalidade

não pôde mais sustentar.






















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