Fere, espada de meros robôs,
mas não fira a minha poesia
pois eu sou de ferro e feito aço,
e não poderás ferir a minha canção.
Ferindo, tu matas a vida e,
destruindo, tu te matas também.
Não sabes que cortando o teu inimigo,
tu cortas teus atos, também?
Não firas e nem destruas
e não impeças aquele que
também se arrepende das feridas
que foram vingadas
em forma de agressão.
Perdestes o teu cajado?
Não percas a tua vitória
se tornando hostil e doentil
mas, transforma a tua mão que mata,
em cálidas e suaves emoções.
E, ferindo, tu feres a ferida que feriu-se ferindo o teu ferimento! ... |