Pelas evidentes ilacções preconceituosas ou deliberamente pejadas de maldade reactiva, é assaz delicado abordar assuntos sobre o ânus em relação ao sexo.
Suas excelências os senhores "IROCU" e "LEVANOCU", que entre nós transitam frequentemente impantes, exigem prudente e educada atitude para exercerem a gosto o ofício de ir ou chamar à merda.
Por consequência, optei pela rúbrica "Humor" (na exacrável secção do Joanete) para tornar menos chocante e aliviar a indignação que possa eventualmente provocar.
Ora pois, à volta da repugnante atracção da hipócrisia tácita que por aí fede que se farta, ocorre-me colocar Freud bem em face dum esplendoroso botão de rosa emoldurado por duas esplêndidas e contornantes nádegas.
Freud aplica de imediato a ponta da língua no orifício anal e saliva-o o melhor que sabe. Lentamente introdu-la ânus acima, quanto pode, impelido pelos langorosos ais e impulsos da esbelta mulher.
Num ápice, aflitivamente, frenéticamente, em delírio pelo auge do tesão, Freud mergulha o capitoso deus da humanidade na receptiva e libidinosa cloaca. Entre os excelsos odores de merda, Freud e Nelsinha vão de cão até ao céu.
Qualquer dia, no lugar da Nelsinha, colocarei o Joanete sob as calças de Freud.