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Poesias-->QUINTAL DE POMAR -- 20/07/2000 - 16:42 (FLAVIO DOS SANTOS FERREIRA) |
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QUINTAL DE POMAR
Há dias
Em que terás tristeza
Pela chuva que passou
E não deixou ao menos uma gota d´água
Sobre o seu escondido quintal de pomar.
Seara que dói por algum tempo.
Ás vezes por longos tempos de estiagem.
Dor sobremaneira para quem ainda não experimentou
As logruras da vida
Ditadas na pirâmide de Zanaide.
É preciso paciência para recuperar energias
A fim de esperar acontecer outro ciclo dos tempos
de que falou Eclesiastes,
Pois há tempo para tudo debaixo dos céus sem fim
Mas sem começo.
Sem fim os céus azulado,
O céu estrelado sem fim.
Tudo sem fim neste mundo!
Parecem medidas incertas para medir
Uma vida tão curta e cheia de impaciência
Pela brevidade da vida sem fim.
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