Os estudantes de jornalismo de nossas Faculdades de Comunicação deverão colocar este nome em suas cabeças: o nome de ciberjornalista. O jornalista que trabalha na redação de um jornal tradicional, de um periódico ou de uma revista na Internet chama-se exatamente um ciberjornalista. E a atividade exercida por ele dentro das regras ~da Inteernet é o ciberjornalismo.
Essa deve ser uma idéia que deve começar a ser familiarizada dentro da cabeça dos atuais candidatos ao exercício do jornalismo. Na França, já muito avançada em tecnologia informática, as escolas superiores e as Faculdades de jornalismo começam a ensinar técnicas de ciberjornalismo. A escrita hipertextual é manipulada por uma câmera numérica, passando pela concepção de páginas Web.O Centro de formação de jornalistas de Paris inaugurou este ano uma secção de "Internet". Na França os estudantes começam a reagir a esta perspectiva. Entre 40 alunos que passaram no vestibular, sete escolheram esta especialização. Há uma razão. Até agor normalmente o trabalho das redações tem sido adaptar os seus conteúdos escritos para a Internet. Quando na verdade é importante que se criem textos específicos diretamente para a Internet... Essa é a imprensa on line - imprensa em linha. A jogada dos novos jornalistas será a de entenderem a necessidade de uma mudança direta dos conteúdos comunicacionais para conteúdos "informacionais" que os que estarão diretamente direcionados para servirem nos sites que aparecem na tela. E assim, hoje o ciberjornalismo ainda é uma especialização rara, mesmo nos países avançados (na França os ciberjornalistas representam 0,5% da profissão). Mesmo que nas redaçõs dos jornais tradicionais ainda se considere a "edição eletrônica" de um jornal como um sub-produto, De qualquer maneira, a maior parte dos jornalistas já se conecta hoje ciom a Internet. Seria verdade afirmar que não foi a Internet que inventou o jornalismo mas de qualquer maneira a Internet representa um fantástico motor jornalístico e pode ajudar a renovar e a fazer evoluir o exercício da profissão".
Na Europa já está se desenhando um perfil do ciberjornalista. A idade ideal dele é uma idade jovem, em torno de 25 anos. A competência será medida pelo domínio das técnicas do jornalismo e de conhecimentos da Internet.
A formação será naturalmente aquela que foi iobtida numa escola superior de jornalismo com specialização em multimídia. A este ciberjornalista só faltará o perfeito conhecimento do inglês. A língua ofical da Internet é o inglês. O exercíco da profissão poderá oscilar entre a atividade de free-lancer e o emprego como assalariado A remuneração será variável e dependerá das empresas que estão utilizando esses serviços, mas na rapidez em que as coisas estão evoluindo no ramo, teremos dentro de cerca de três anos uma média de preços de exercício da profissão na Internet. Desde agora é bom que nossos estudantes de jornalismo tradicional abram o olho para a realidade vanguardista da Internet e que se informem sobre as condições profissionais dos ciberjornalistas, ou seja, dos jornalistas que trabalham na Internet.
Para completar sua visão, é necessário que ele vá se adaptando a esta nova realidade da dominação da inteligência artifical do computador em nossos serviços e que opte por perceber a importância também, a seu lado, dos engenheiros do conhecimento, aqueles que tratam e operam as máquinas inteligentes para a produção da informação e do conhecimento.
O quadro é completado por uma terceira figura na empresa: a figura da recrutadora. Essa deve ser perita na avaliação de recursosa humanos. Ela deve abrir concursos e seleção por habiliaddes dos candidatos.
A Web está ensaiando abrir um mercado consistente na Net.
e as faculada idéia bem clara na cabeça. Os avanços da Internet no mundo industrializado estão trazendo novidades também no mercado de trabalho. Entre as novidades, deveremos fazer salientar hoje esta nova profissão: o ciberjornalista. Este o tipo de jornalismo especialmente voltado para a Internet. A impressão que corre entre os especialistas hoje é a de que a Internet é um domínio que oferece oportunidades para os jovens jornalistas. Se o Brasil ainda não tem um quadro intenso de profissionais nesta área, tê-lo-á dentro de dois ou três anos, quando os serviços jornalísticos em tela alargarem seu domínio até à imprensa nanica, aos jornais regionais, e jornais de empresas ou de empresas públicas.
É um desafio da nova mídia que está abrindo um campo enorme de trabalho em termos de um novo tratamento da informação. Na França, havia no final de 1999 já 60% da imprensa cibernitizada.Só, para tornar a coisa mais acessível ao leitor, vamos pensar que todos os jornais do mundo, grandes ou pequenos, hoje estão editados online., New York Times, Washinhton Post, Fiancial Times, Frankfurter Allgemein, Il Corriere della Sera, La Stampa, El Pais, Clarin, etc.No Brasil temos os grandes jornais na Internet: A Folha de São Paulo, O Estado de S.Paulo, O Jornal do Brasil, O Globo. Em Portugal, todos os jornais têm edição cibern´+etica. Não só Público ou Diário de Notícias, mas os jornais desportivos como A Bola ou Reccord e os próprios jornais regionais como O Transmontano, o jornal do Algarve ou até a Gazeta Lusófona que é um jornal dos emigrante portugueses na Suíca.
