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Poesias-->Deusa de Vênus -- 04/11/2002 - 02:17 (Tiago Xavier) |
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Deusa de Vênus (Tiago Xavier - 04/11/2002)
Sai de fininho
se encosta no monte
de vênus.
Bem de mansinho sai da cama
não ganha bônus
não há mais prêmio.
Ganha um beijo
consolação
expande o desejo.
A voz é rouca
trêmula
no tremular
dos corpos em vênus.
Sai de mansinho
entra quietinho
se encosta no monte
de vênus.
Paira no espaço
joga de lado
cores quentes
beijos ardentes.
Cores mortas
fecham-se as pernas
abrem-se as portas
na velha ode
a Deusa de Vênus. |
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