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Cordel-->A tese da futilidade V -- 05/05/2003 - 10:56 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali==>>> A tese da Perversidade






O crítico explicava:

a presunção é legal,

base de quem governava

era bem eleitoral.


Maioria de votantes

o governo escolhia,

mas, de modos cabrestantes,

votando à revelia.


Tendo olhos para ver,

via logo que a base

"é pra inglês perceber

a mentira nesta fase."


Os amigos reunidos

faziam candidatura

de um dos seus protegidos,

com uma propositura.


Assim, tal miniatura

chega ao Poder impondo,

desde a investidura,

sua vontade "al mondo".


Minoria planejada

e maioria confusa.

Uma, bem organizada,

que a outra muito usa.


E as instituições,

vistas como impotentes,

causam muitas decepções

a democráticas gentes.


Outros as viam assim:

perigosas, agourentas,

as massas têm, no fim,

o Poder em mãos cruentas.


Uns desprezam eleição

como fator de mudança,

Outros temem o povão,

Estado sem segurança.


No fundo não se diferem.

Chamam futilidade

às mudanças que querem

promover a liberdade,


além de perversidade

preverem, pra qualquer fim

que mude mentalidade,

onde haja um festim.


Os candidatos fajutos,

com seus maus procedimentos,

desanimam os argutos,

provocam abjuramentos.


Teste sobre alfabeto

pra alguém poder votar

não recebia veto,

a fim de feudos castrar.


Tanto na democracia,

máquina que espolia,

como qualquer outro "ia",

o regime propicia


entre classes uma luta

pela apropriação

da riqueza, e disputa

com quem deu a produção.


Quando a elite vem

ao Poder, por eleição,

ela raiz nunca tem,

maior espoliação.


Se ela berço tivesse,

hereditariedade,

ou cooptação fizesse,

teria legitimidade.





















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