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Artigos-->ÓDIO -- 05/10/2009 - 08:25 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








ÓDIO



Padre João Modesti




Entre as misérias humanas, que degradam o “Homo sapiens” está a paixão, o ódio, que é desejo de causar o mal a alguém que nos ofendeu ou nos causou algum dano grave.



E se pudermos pagaremos com a mesma moeda, e se não pudermos, guardaremos no nosso íntimo aquele malévolo desejo.



Lemos na mitologia grega que a primeira mulher cujo nome era Pandora, ao se casar, deu de presente ao esposo um vaso fechado. Este, curioso abriu, e de dentro dele saíram todos os males que afligem o homem. Creio que o pior desses males é o ódio. Paixão morbosa que como uma lima vai destruindo a parte nobre da pessoa, tornando-a um verdadeiro serpentário.



E quantas vezes esse ódio brota de coisas sem importância. Divergência políticas, supostas ofensas, diferenças de credos religiosos, patriotismo exagerado. O pior que muitas vezes essa triste paixão vai passando de pai para filhos e vemos família que se odeiam. Esse ódio chega até ao homicídio.



O homem, digno desse nome, tem medo de odiar. Se ofende alguém tem a hombridade de pedir desculpas e reparar o mal que por ventura tenha causado.



Sabe ele muito bem que “quem semeia vento colhe tempestade”. Mas o homem, que não merece este título, mas sim de animal, esse repete a frase do velho romano “oderint dum metuant” (podem me odiar, contanto que tenham medo de mim). Pensa que a sua posição, seu poder, seu “status” seja um escudo ao ódio, que lhe têm, máxime, se os que vivem essa frase latina pertencem ao quadro dos que tem poderes públicos. Um dia isso pode acabar, mas o ódio dos adversários esse não acabará nunca, e poderá entrar em ação causando dores lágrimas e até luto.



O homem reto procura ver o que está desagradando aos outros e imediatamente procura se corrigir destruindo assim na raiz aquela desgraça que saiu do vaso de Pandora. Como é sublime a doutrina do grande Mestre, Jesus Cristo: “Perdoai vossos inimigos”. Não parou nas palavras, mas deu exemplo, quando na cruz fez aquela sublime oração: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. Ah! Se todos nós praticássemos esse sublime ensinamento, como a vida seria um sorriso perene. Haveria mais flores na nossa existência do que espinhos, pois o ódio somente semeia espinheiros e destrói qualquer jardim.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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