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Artigos-->O ABORTO -- 05/10/2009 - 08:18 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








O ABORTO



Padre João Modesti




Faz parte do dia a dia da imprensa falada e escrita o problema dos meninos das ruas e o justo protesto contra os maus tratos e até assassinato das infelizes crianças.



Tudo isso apesar da Constituição, dos movimentos na sociedade protestarem contra essas barbaridades. Infelizmente as matanças continuam e também os inócuos protestos.



Porém, eis mais uma estupidez humana: somente esses meninos merecem esses protestos? E os meninos que estão ainda no seio materno não merecem também esses protestos quando querem assassina-los?



Dizem lá os biólogos que ao se encontrarem os dois gametas reprodutivos, masculino e feminino, já temos um indivíduo que é uma miniatura do futuro homem. Já tem vida independente, trazendo consigo, por meio do rio da hereditariedade, muitas qualidades e defeitos dos antepassados. Suas células vão se multiplicar espantosamente para no final de nove meses termos uma criatura com quase cinqüenta centímetros de comprimento e alguns quilos de peso. É um homem com todas as potencialidades de um adulto.



Esse indivíduo não merece compaixão quando um dos genitores não o quer; daí vem o assassinato. Desculpa estúpida da ex-mãe: Sou dona do meu corpo. Mentira. O corpo, mãe desnaturada, foi-lhe dado para cumprir uma missão dada pelo Criador e não somente para satisfazer seus caprichos.



Há mil desculpas para isso: Uma delas foi uma paixão descontrolada entre dois namorados. Será um defeito congênito do nascituro. Neste caso porque não se matam todos os que nascem deficientes? Destruamos as beneméritas APAES. Hitler, neste caso foi um dos grandes benfeitores da humanidade, pois matou milhares e milhares de deficientes, em vez de ser considerado o Herodes do século vinte.



Dirão alguns: Esses deficientes virão dar desgosto à família. Neste caso venha a matança dos aleijados, dos velhos, etc. E o pior é que há leis que punem os assassinos mas não há lei que pene os assassinos dos nascituros. Medem a vida por um metro. Antes, são protegidos por leis que lhes dá gratuidade para esse assassinato. Para quem fez essa lei tudo o que é legal é bom; esquecem que nem tudo o que é legal é moral.



O problema, para nós crentes, é que Deus não pensa assim. O quinto mandamento (tão invocado pelos que são contrários à pena de morte) vale sempre para qualquer idade: NÃO MATARÁS. E essa lei divina vale para qualquer pessoa mesmo anormal e que ainda não veio ao mundo. Não tem culpa de estar no seio e não poder se defender.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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