MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Padre João Modesti



A natureza humana deu ao homem os meios de se comunicar com o próximo, quer por meio de palavras, quer por meio de gestos. A pouco e pouco esses meios foram se aperfeiçoando cada vez mais até chegarmos nos dias atuais à parafernália dos meios de comunicação: jornais, telefones, rádios, TV, computadores, internet, e cada vez mais aperfeiçoados. Tudo isso fruto da inteligência do homem e que deveria ser também para o bem do mesmo homem.



Porém o que deveria ser um meio de união para a humanidade, muitíssimas vezes servem para o contrário. Em vez do homem com esses meios se aperfeiçoar ele vai se descambando para o mal. Pois quase sempre esses meios de comunicação trazem somente notícias más, pondo em relevo somente aquilo que se faz de mal, mostrando que o mundo virou um hospício de loucos e que a maioria dos homens não são imagens de Deus, mas simplesmente animais, dotados de inteligência para fazer o mal.



Quantas vezes após uma notícia ou um espetáculo da TV a gente sai mais pessimista. Dizia um filósofo antigo “quoties inter homines fui, minor homo redii” (Todas as vezes que estive com os homens, voltei menos homem). Em vez de esses meios mostrarem o que de bom existe, em vez de mostrar a dignidade humana, vai mostrar somente a maldade de que é capaz a criatura humana ou senão, o pior, mostrar o que de mais baixo possa existir na pessoa humana.



Quantas vezes a gente lembra o poeta que diz “Filho do século das luzes, Filho da grande nação. Quando a Deus vos mostrardes tereis um livro na mão”. Que livro será esse? O que me levou para Deus ou aquele que me arrastou para o boqueirão do vício? Temos o dom da liberdade. Compete a nós, e somente a nós, escolher.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.