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Artigos-->INVEJA -- 05/10/2009 - 08:04 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








INVEJA



Padre João Modesti




Num velho catecismo achei na lista dos pecados capitais (dos quais derivam todos outros) a INVEJA. Sabemos o que seja esse sentimento tão espalhado entre as pessoas humanas. É o desgosto ou o pesar pelo bem ou felicidade de outrem seguido do desejo ardente de possuir aquele bem alheio.



No Livro Santo se lê que o primeiro homicídio foi causado pela inveja que Caim tinha de seu irmão Abel.



Donde provém essa aberração humana? São muitas as causas.



Algumas vezes pela impotência de possuir aquele bem desejado e que está com o próximo e que para o invejoso possuí-lo seria a maior felicidade.



Outras vezes porque acha que é uma injustiça aquela posse para alguém que nada fez para merecer e que uma circunstância qualquer lhe fez vir às mãos.



É comum o invejoso achar que aquele bem foi adquirido por meios ilícitos e que ele, o invejoso, achando-se honestíssimo, não tem a coragem de se esforçar para usar daqueles meios que ele condena.



Também há o caso de alguns acharem que Deus é injusto dando bens a quem não merecia (segundo seu juízo) e nada a ele. O invejoso se acha merecedor de todas as mercês divinas. Ora Deus não entra na competição dos homens. Deus a cada um deu inteligência e habilidade para adquirir bens que lhe melhorem e lhe tragam um prazer na vida.



Ademais essa opinião é uma ofensa a Deus, achando que ele é injusto favorecendo mais a um do que o outro. Esquece que junto de Deus não há acepção de pessoas.



Não é defeito eu desejar um bem possuído pelo meu próximo, mas esse desejo deve parar aí ou então me dar ânimo para ter forças para adquiri-lo com meu esforço.



Condenável é o desejo violento de possuir aquele bem de qualquer maneira sem olhar os meios, O princípio maquiavélico de que o fim justifica os meios é uma aberração humana e justificaria todas as patifarias que existem na humanidade.



Junto com a inveja, como seu irmão, está o ciúme, que é o desejo de possuir a pessoa amada e que já tem quem a ame. Desse vício podem nascer calúnias, rivalidades e até crimes. Faz parte dele o medo de que alguém roube a coisa amada e então vem a desconfiança, os maus tratos e outras medidas estúpidas impróprias de quem se chama animal racional ou imagem de Deus.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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