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Artigos-->E OS DIREITOS DOS ANCIÃOS -- 02/10/2009 - 17:08 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








E OS DIREITOS DOS ANCIÃOS



Padre João Modesti




Nestes últimos tempos a mídia fala com insistência sobre as crianças ou adolescentes. Descrevem os maus tratos que recebem em casa e fora delas; a pobreza e o vício em que estão mergulhados. Daí nascem instituições, grupos de abnegadas pessoas que querem dar um paradeiro a essas mazelas. Tudo isso é fabuloso e digno de todo encômio e aplauso. Somente que a classificação de menores é que pode sofrer restrições. Entre as muitas classificações da idade evolutiva temos a clássica: infância, meninice, pré-adolescente e adolescência.



Com a palavra Menor a mídia não distingue nenhuma delas. Os franceses diziam: “Sa majesté l’enfant”. Nesta palavra não queriam abranger certos pré-adolescentes e máxime adolescentes (até 18 anos são menores pelas nossas leis) que agem pior que os adultos: assassinam, estupram, roubam, entregam-se às drogas etc. Há pouco tempo um ilustre magistrado não dizia que a menina de doze anos hoje em dia já é uma moça?



Mas a lei não distingue. O adolescente (17 anos) me ameaça com uma faca se eu não lhe entregar o relógio. É tratado como menino de 6 anos. É intocável. Ai de mim se eu me defender com a força! Que o digam certos professores que em escolas têm que sofrer os piores desaforos de alunos e nada podem fazer. São os intocáveis (não os do cinema).



Mas a lei existe e devemos obedecer-lhe. Mas aí vem uma pergunta: porque não há nenhuma lei para os anciãos? Muitas vezes abandonados, com uma mísera pensão, solitários, muitas vezes sem ter um lugar para ficar. Eles que, em tempos passados deram suas forças para o bem da pátria. E existem poucas instituições que os acolhe e nem sempre com dignidade. Elas fazem o que podem porque o poder público não vem em auxílio e quase nada vem dos particulares. A criança comove mais (temos o lugar comum: são o futuro da pátria). E os anciãos não são o futuro mas o passado. E quantas coisas, para não dizer todas, provieram do trabalho daqueles que agora são considerados uns trambolhos pela sociedade.



Faz alguns anos que uma deputada no parlamento inglês propunha a lei para liquidar com os velhos quando chegassem a certa idade e senilidade. Não foi aprovada na ocasião. Mas atualmente se alguma nação cometer essa barbaridade haverá em nossa pátria, para ELA NÃO SER INFERIOR às do PRIMEIRO MUNDO, alguém que proporá por adotá-la. Diminuiria os gastos da Previdência e os jovens se viriam livres da chateação de ouvir conselhos desses pobres anciãos que freqüentaram a universidade da vida, superior a qualquer outra Universidade.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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