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Cordel-->A tese da futilidade IV -- 03/05/2003 - 23:37 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali==>>> A tese da Perversidade







A Revolução Francesa

foi um grande espetáculo.

Mas há muita luz acesa,

poeira neste oráculo.


Assim, pra desmascará-la

e diminuí-la bem,

havia que evitá-la

como tema de desdém,


até que o pó baixasse.

Um novo cenário veio

e houve quem o focasse

de um modo muito feio.


Ampliaram o intento

de envolver bem as massas,

com voto e movimento,

coisas que eram escassas.


Isso foi devagarinho

e quase imperceptível,

— como se faz um bom ninho —

pela Europa visível.


E um século durou,

desde reforma inglesa,

até que assegurou

o sufrágio à pobreza.


E as críticas vieram,

antes do ato final,

muita areia puseram

naquele ato formal.


Analistas de povões

previram desastre franco.

Uns outros, mais sabidões,

ao fútil deram arranco.


E ridicularizaram

dos ingênuos, ilusões,

progressistas que levaram

fé nas feias eleições.


Difícil de defender

posição contra tal ato

universal, a não ser

com argumentos de fato.


Dizer o quê sobre voto,

se fazia bem demais,

se daria novo trote

às relações verticais?


Só dizendo que mentores

alguma lei desdenharam,

ou carregar nos horrores:

a ciência profanaram!


O fútil a ser provado

tinha que ser sob medida,

tinha de ser postulado,

que não tivesse ferida.


Cidadania política,

vinda de qualquer ação,

receberia mais crítica,

se dada por eleição.


Seja qualquer o regime,

organizado no raso,

um racha logo imprime,

do qual não se faz descaso.


Há governantes, é claro,

mas governados também.

No fundo, núcleo preclaro

e parte que diz amém.


O poder siciliano

tornou inócuo, em vão,

o voto do puritano.

Às favas, eleição!


Maioria sem poder,

minoria manda-chuva!

Esta faz prevalecer

o que decide com luva.


Era preciso saber

de como a minoria,

para ficar no Poder,

de si mesma vivia:


fórmulas e essências

políticas, e divinas

forças, mais as reverências,

e criações genuínas.


Regimes totalitários

tinham de ser comandados,

apenas, por funcionários,

eleitos pelos condados.


Fadados à tirania

única, esmagadora,

baniram economia

e a classe redentora.


Atividades econômicas,

profissões independentes,

tinham faces, até cômicas,

de tanto inconsistentes.


As classes profissionais

estavam desiludidas.

Também, intelectuais

davam causas por perdidas.













































































































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