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Cordel-->O DESEMPREGO -- 02/05/2003 - 23:36 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Brasil está parado
No inerente ao desemprego,
As propostas de campanha
Vão suprimindo o sossego.
Os dias vão se passando
E o país continuando
Sem ter por ele um apego.

O problema é do sistema
Capitalista em questão.
Pois, se gera emprego, ele
Vem com a renda em ascensão.
E se o emprego cria renda,
Logicamente, encomenda
O aumento da inflação.

Daí que todas medidas
Vêm contra os consumidores,
Pois, se gera muito emprego
Fortalece os trabalhadores
Nas campanhas salariais...
E os aumentos reais
Sempre são os vencedores.

E esse aumento, o empresário
Que deu com a mão direita,
Com a mão esquerda, no preço,
Vai tomar na nova empreita.
Isso porque se a empresa
Aumentou sua despesa,
Subir procura a receita.

E, assim, essa gangorra
Não pára de balançar.
E o salário contra os preços
Nunca consegue ganhar.
Isso é próprio do sistema.
Pra quem governa é um dilema
Que não se pode acabar.

O combate ao desemprego,
Se não fosse a inflação,
É uma coisa facílima
Pra, vencer, qualquer nação.
Dá pra entender qualquer leigo,
Pois, emprego gera emprego
Com grande propagação.

O Brasil tem muita terra
Pra plantação e pecuária,
Grandes glebas ociosas
Com a mão-de-obra operária.
Diante dessa paragem
Era só criar coragem
Fazendo a reforma agrária.

Se milhares de família
Vão na terra trabalhar
Eles produzem um excedente
Para comercializar.
A indústria sai do néscio,
Movimenta-se o comércio
E os serviços do lugar.

Comércio, indústria e serviços
Passam a empregar bem mais gente.
Um multiplicador de emprego
Vai sempre seguindo em frente.
Muito emprego lá na ponta
Com segurança desponta
Com sua oferta ascendente.

Mas, o problema é aquele
Da danada da inflação.
Por isso que os governos
Deixa o emprego na mão.
Nem mesmo o 1º emprego
Não tem mais aquele apego
Das vésperas de eleição.

Ao contrário, o desemprego
Tem tudo para crescer,
Pois, até os aposentados
Vão nos salários perder.
E o consumo sem usuário
Trás o risco ao operário
Do emprego não mais ter.

Hoje com o Estado mais frágil
Pelo neoliberalismo,
Sem a menor autoridade
Para impor o seu civismo;
Não adianta implorar
Que o mercado vai ditar
Suas regras, com egoísmo.

Fala-se muito nas forças
Que há nas negociações.
Mas, isso só é passível
De sucesso em transação,
Desde que o empregado
Não pense em passar, ousado,
Sobre o lucro do patrão.

Combater o desemprego
Não está no imaginário
Das ações dos governantes,
Muito menos do empresário.
Porque tudo está escrito:
Nesse sistema maldito
Não terá vez o operário.
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