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Artigos-->ASSASSINATOS -- 21/09/2009 - 08:23 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








ASSASSINATOS



Padre João Modesti




Lemos no Livro Santo que a Vida é um sopro divino. É um pedaço de Deus.



É o maior dom que o homem recebe. Por isso ela pertence somente ao Criador, e ninguém tem o direito de destruir a própria vida ou pior ainda dos outros. No entanto eis uma bestificação humana. O homem se atreve a roubar de Deus esses direito quando se suicida ou então tira a vida do seu próximo.



Nos dias atuais então parece que esse atrevimento de algumas bestas humanas ultrapassa toda a imaginação. Mata-se por qualquer motivo, por mais fútil que seja. Não há dia em que nossa pátria, nas grandes cidades e também com muita freqüência em qualquer cidade do interior não haja dezenas dessas aberrações. É a parte animalesca do homem que age. E quantas vezes a lei que deveria proteger a segurança dos cidadãos é tão benigna para algumas dessas feras.



São piores que animais, pois estes matam ou por necessidade de alimentação ou para se defenderem.



Mas o “homo sapiens” matador, ora por maldades que é o mais freqüente, ora para roubar, ora para mostrar que é valente (será perante o tribunal de Deus?), ora para não se mostrar covarde, ora porque está embriagado, ora para se vingar de uma injustiça real ou fictícia, toma a justiça em suas mãos.



Ele é o juiz, o acusador, não admite defensor e se torna o carrasco. Tudo ao mesmo tempo. E se houver uma reação contra esses animais humanos, os célebres DIREITOS HUMANOS correm em sua defesa; das vítimas ninguém se lembra a não ser os parentes e amigos.



Alguém poderia perguntar: por que existem essas feras humanas? Em primeiro lugar a falta de crença em Deus, justo juiz que um dia lhe pergunta: que fizeste do teu irmão Abel? O seu sangue pede a mim vingança”.



Outras vezes a causa está na educação da família. Em casa aprendeu o grande (?) princípio: “Não se deve levar para casa nenhum desaforo”.



Também pode acontecer, a atualmente é o que mais influência os meios de comunicação que descrevem e, muitas vezes, apresentam o assassino com detalhes (bela escola!) quase glorificado a besta humana.



Enfim a nossa justiça, depois da “CONSTITUIÇÃO DOS MISERÁVEIS” que protege mais criminoso do que a vítima. Aquele tem todos os direitos humanos garantidos, ao passo que a vítima não teve o maior direito, que é o da VIDA respeitado. Diz bem o provérbio italiano: “Chi muore giace e Che vive si dá la pace”.



Se a sociedade fosse bem formada, com os poderes funcionando honestamente e essa roubalheira que se faz a Deus por meio de assassinato haveria de diminuir.



Mas enquanto a sociedade coloca como bem supremo os tais “direitos humanos”, o erotismo, a violência, a licenciosidade e a coragem dos assassinos, quando não da sua glorificação, então não há nada a se fazer a não ser esperar o pior.





Padre João Modesti (1919-2005), Sacerdote Salesiano, professor de Física, Química e Matemática; Psicólogo doutorado pela Universidade Salesiana de Roma; autor com variada produção literária para cursos secundários e superior, de índole filosófica-religiosa.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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