Usina de Letras
Usina de Letras
128 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50618)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140802)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->O Pinto Azul -- 24/06/2002 - 12:35 (Andrea Itocazo Rocha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O pinto azul


Tudo bem, não tenho nada contra os homossexuais. Até moro com uma amiga que, como dizem os especialistas, gosta de colar o velcro. Mas, eu não sabia que era tão perigoso:
Estava quase dormindo quando despertei com um barulho estranho - bzzzzzzzzz. Levantei assustada, como nos filmes de terror em que a vítima sonha estar sendo enforcada e, subitamente, acorda sentindo falta de ar.
Logo pensei na máquina de lavar roupa. Teria deixado a máquina ligada e ela estaria a ponto de sofrer um ataque de curto-circuito? Levantei e fui até a área de serviço. Antes mesmo de chegar até a porta da cozinha, o barulho - bzzzzzzzz - acelerou - bzzz... bzzz.. bzzz...bzzz
Virei assustada. O barulho vinha da sala. Algo se mexia atrás do sofá. Tremendo, consegui acender a luz. De repente, um pinto azul de borracha pula para cima de mim. Grito. Esquivo-me. Fujo. Tento me esconder atrás da cadeira, mas o pinto azul de borracha pula em minha direção, mais precisamente, para o meu rosto. Consigo segurá-lo a muito custo. Ele deve estar com pilhas duracel. Levo uma "pintada" na cara que me derruba. O pinto está sobre a minha barriga, pulando com tanta força que bate no teto antes de esmurrar no meu estómago. Quase sem forças (você já levou murros no estómago?), consigo alcançar a almofada em cima do sofá e arremesso-a no pinto azul bem na hora em que está dando o salto para o teto. O pinto bate na porta e cai no chão. Parece morto. Aproximo-me devagar. Pode ser que ele ainda esteja vivo como nos filmes de serial killer. Agarro-o e antes de conseguir tirar-lhe as pilhas, ele dá uma última tremidinha - bzz.
No dia seguinte, arrumo minhas malas. Tudo bem. Não tenho nada contra homossexuais, mas é impossível morar com alguém que tem um pinto de borracha. Azul.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui