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Textos_Religiosos-->O Livre Arbítrio -- 02/01/2006 - 23:36 (Edison Carmo das Graças Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O livre arbítrio é uma decisão que depende só de minha vontade! Entre duas opções, a escolha da alternativa mais correta!

Se eu pensar em termos de julgamento eterno, pelas alternativas que houver escolhido, com certeza vincularei a esta idéia um complexo e intrincado rol de erros e acertos!

Quando erro o alvo, por escolher alternativas incorretas, há conseqüências indesejáveis! Muitas vezes, irreparáveis!

Se a desventura de uma infeliz escolha, posta em prática por uma pessoa qualquer, recair sobre minha cabeça, de imediato clamo por justiça! Por outro lado, se eu peco clamo por clemência!

Desejo, a um só tempo, julgamento e perdão! Esqueço-me, no entanto, que o perdão já foi alcançado na cruz de uma vez para sempre!

Portanto, o julgamento é este: “a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3:19).

Certa vez, Jesus afirmou: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas” (João 8:12).

Para o homem escapar da condenação eterna, é simples: basta deixar de amar as trevas e passar a amar a luz.

Antes, porém, devo considerar dois importantes detalhes: os homens amam as trevas e as trevas trazem prazeres que agradam a vontade do homem.

Que motivo levaria o homem a trocar os prazeres do mundo por um deus que ele desconhece?

Existe apenas uma resposta para o homem: Amar a Deus é melhor do que amar as trevas! Deus é amor, o amor de Deus é sublime, o amor de Deus é eterno!

Entra, aqui, importante tarefa do cristão, ser testemunha de Jesus perante os homens! Tarefa esta que até os anjos desejariam realizar!

É possível entender o “ser testemunha” de forma equivocada! Por conta disto, quero ressaltar dois fatos: Primeiro Jesus transformou minha vida para melhor, de forma radical e profunda, enchendo-a de sentido, amor e graça. Segundo, livrou-me da condenação eterna!

Por conseqüência desses fatos, sinto a alma inquieta, envolta em uma sensação de urgência, por querer levar ao conhecimento das pessoas que mudanças tremendas podem ocorrer em suas vidas também.

Jesus veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (João 1: 11-13).

Infelizmente, por desconhecerem o amor de Deus, as pessoas se apegam a qualquer coisa que tenha aparência de amor, a fim de que isto lhe traga conforto e descanso à alma, amenizando-lhes a preocupação de pensar nas coisas acerca da eternidade.

O sentimento de urgência não me pode levar a atropelar as pessoas e impor a elas regras, baseadas em preceitos humanos, desprovidas do amor e da graça de Deus. Não tenho poder para convencer aos homens de seu pecado, este poder vem de Deus!

A decisão de querer amar a Deus é voluntária! A escolha irá determinar o destino que a pessoa deseja para a sua vida e junto com esta opção a recompensa de viver eternamente com Deus!

O Espírito Santo, enviado por Jesus, este sim convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado porque não crêem em mim; afirmou Jesus, da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais, do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. (João 16:8).

Portanto, devo santificar a Cristo, como Senhor, no meu coração, estando sempre preparado para responder a todo aquele que me pedir a razão da esperança que há em mim, fazendo isto, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência! (I Pedro 3:15-16).

Agindo com boa consciência e exortando com amor, animarei as pessoas a perderem o interesse pelo pecado, porquanto não posso requerer delas mudanças de comportamento a custas de suas próprias forças.

Deus não agiu assim comigo e não foi dessa forma que me levou ao arrependimento! Antes, capacitou-me a amar, porque Ele me amou primeiro! A grandeza do seu amor me constrangeu e me levou a perder o interesse pelo pecado!

Porquanto, Deus enviou seu Filho amado ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (João 3:17).

Jesus virá outra vez a terra, aí sim, nesta segunda vez ele virá para julgar o mundo, e o julgamento é este: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz. A grande necessidade dos homens, então, é amar o Deus verdadeiro!

Colocar sob jugo a vontade do homem, ao medo de ir para o inferno, é um equívoco! Não me cabe subjugar a vontade de quem quer que seja para que este decida amar a Deus. Amar é uma ação voluntária!

No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor (I João 4:18).

Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor (I João 4:8). O homem natural não conhece a Deus, porque o pecado o afasta de Deus.

Nada obstante, é possível que o homem na sua natureza terrena, venha um dia amar tanto a Deus como ao seu próximo, basta apenas experimentar o verdadeiro amor que há em Jesus!

É possível, ainda, que o medo o impeça de colocar a sua vida nas mãos de Deus, por temer ficar só ao escolher trilhar esse caminho. Ele precisa de uma família, a família de Deus!

Como seria importante ao homem experimentar o amor, que Jesus ensinou e praticou, e partilhar dele com pessoas comuns, como foram os discípulos de Jesus! Quem sabe, despertariam e se sentiriam atraídos a Deus pelo seu imenso amor, porque Deus é amor!

Para o homem entender a Deus, ele necessita ser amado e ver o verdadeiro amor sendo vivido, por homens e mulheres de Deus, que busquem viver em família e amar mais a Deus do que as trevas!

Por isso, eu devo amar a meus irmãos e aos meus semelhantes, como eu amaria a mim mesmo. O amor procede de Deus, cabe-me buscá-lo como quem procura uma pérola preciosa.

Concluindo, se eu disser: Amo a Deus, e odiar a meu irmão, serei mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê (I João 4:20). “Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (I João 4:7).

Por fim, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; a decisão é minha: amar ou não amar a Deus!

Brasília (DF), 01/01/2006.
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