Usina de Letras
Usina de Letras
123 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->A tese da futilidade III -- 01/05/2003 - 19:04 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clic"ali==>>> A tese da Perversidade








Conforme mudanças surgem,

ou intenções sociais,

é que as teses se urgem

para combates gerais.


A do perverso efeito

surge quente no pedaço,

logo após algo feito,

pra gerar maior mormaço.


Porém, a reviravolta

social e econômica,

quando chega e se solta,

parece bomba atômica


na cabeça de alguém

que pretende criticar.

Muito tempo o detém

pra poder se aventurar


a dizer que os mentores

do real se afastaram,

que cometeram errores,

quando bem a implantaram.


Assim se deu com a França

em sua Revolução.

Evento de tal pujança

teve sua geração


de mentores influindo,

por muito tempo brecando

questionamentos, fingindo

que não estavam pecando.


Mas tal geração sumiu

e, então, a repercussão

formal em tese surgiu

sobre a Revolução.


Seus efeitos são negados

por não serem tão inéditos,

vários planos projetados

eram verdadeiros réditos.


Ganhos revolucionários,

tais como Poder central,

planos agro-pecuários,

já tinham tido aval.


Os direitos do cidadão

em parte já tinham tido

uma grande ovação

pelo regime perdido.


Isso somente visava

dizer que a França nova

de luta não precisava

pra colocar-se à prova.


Entre o velho regime

e o período novo

quase não houve discrime,

era tudo mesmo ovo.


Assim, imenso esforço

da Revolução querida

carregava em seu dorso

uma enorme ferida.


O sangue correu na França

e causou perdas de vidas.

De que valeu a matança

com mudanças repetidas?


Houve quem pôde dizer

que boas revoluções

estão prestes a nascer

do auge das soluções.


Ou seja, futilidade

ocorre sempre após,

quando imobilidade

já resolveu os seus nós.


A Revolução Francesa,

sem caráter pivotante,

foi como sobremesa

da mudança militante.


Diziam que no escravo,

cabeça da liberdade,

aparecia um cravo

contra a totalidade.


Ou seja, que as mudanças

não passavam de cosméticas

ações de amiudanças,

já desejadas, frenéticas.




































































carece de maior tempo


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1077 vezesFale com o autor