Não se ofenda assim amigo
Não há muito o que fazer!
Somente uma coisa eu digo
E é fácil de aprender
Calar Milene que arde?
Nem que se faça um alarde
Da noite ao amanhecer!
Com o Mestre já briguei
Pra defender gente imunda
Quanto tempo foi perdido
Co aquela peste infecunda!
Fiúza um cabra inocente
De palavra inconseqüente
Dei-lhe palmadas na bunda!
Mas quando a mão ofertei
Em festa todos vieram
Os menestréis do cordel
As boas vindas me deram
É bom tecer amizade
Do amigo ter saudade
Pois contendas não prosperam!
Haverá sempre um denison
Malleddeto e coisa e tal
Pois num site tão alegre
Seriedade é fatal!
Mas quando o diabo encosta
Esta Usina vira bosta
Fresquinha lá do curral!
Já me tinham alertado
Sobre o diabo nojento
Mas em minha compaixão
Abraço até cão sarnento
Tive pena do chifrudo
Que um dia até ficou mudo
Com tanto espezinhamento...
Por ser por todos gozado
Ficou tão acabrunhado
Que me lembrou o cão sarnento
Embora "mal comparado"
Pois canino é coisa boa
Nunca dá latido à toa
Nem caga no chão lavado!
Mas da história todos sabem
Nunca se viu besta igual
Piegas bobo e seboso
Sempre atentado ao mal
Quando retirei o FEL
Dos amigos do cordel
Teve reação brutal!
Como se eu fosse atrelada
E da bosta propriedade
Definiu minha atitude
"Crime de lesa-amizade"
Nunca vi tachar "de MAL"
Aos amigos "querer BEM"
Nele é que estava a MALDADE!
Se eu desfio este cordel
É por pedido insistente
De algum novo amigo
Que gosta tanto da gente
E me pediu um bem zangado
Com humor desajeitado
Pra gozação de algum "ente"!
Digo que não sei descer
Ao inferano e até confesso
Que as palavras proferidas
Quando esccrevo nem as meço
Vou seguindo e dedilhando
Ao capeta exorcizando
E "REZA- FORTE" lhes peço...
Milene Arder
"Milene, ficar calada?
- Só quando um gato morto miar
ou a galinha criar dentes!"
