Realidade doída que se pensa vida.
Sonhos desfeitos...iusões internas,
Nada mais triste que um amor perdido,
Nada mais terno que o calor recebido
De um outro amor que espera-se " eterno"...
Solidão sempre...nem hora, nem data,
Vazios infindos que nada detectam.;
Porém, um sopro, de repente vindo,
Um abraço distante, um sopro de luz!
Por instantes, a dor infinita
Não é mais bonita...mas fica menor!
Sonhar... fantasiar... há tempo prá tudo!
Acreditar que o ontem não ficou afinal.
Esperar o amanhã é tão contraditório,
O hoje que passa é o tempo real!
Deixar que as sementes germinem apenas
Debaixo de chuva ou de um radiante sol...
Muito se quer...pouco se tem...
Pouco se vive se espera-se alguém.
Mais que qualquer outrém
Rever próprias crenças,
Contar os minutos,
Esquecer desavenças...
Pois na hora do adeus
Só o fato de aceitar-se
Fará certamente,
A ínfima semente,
Germinar imponente,
Devolvendo à Terra,
Inequivocamente, aquilo
Que de um jeito ou de outro
Aqui se viveu!
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