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Artigos-->Projeto Educação Sanitária na Escola. -- 09/08/2009 - 17:54 (Giovanni Salera Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PROJETO EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA ESCOLA



1. APRESENTAÇÃO



Atualmente, há em todos os segmentos de nossa sociedade a preocupação com o meio ambiente e com a saúde pública, por que a cada dia que passa temos visto que nosso planeta está ameaçado pela poluição, e o pior de tudo isso, nós, seres humanos, somos os responsáveis por esse grande mal. O homem, de forma inconseqüente, tem provocado diariamente a destruição de seu habitat natural, o que tem colocado em risco a sua própria existência nesse planeta.



Assim, nesse contexto surgiram a Educação Ambiental e a Educação Sanitária que podem ser definidas, respectivamente, como as práticas educativas para induzir a população a adquirir hábitos de proteção do planeta e que promovam a saúde e evitem doenças.



A Educação Sanitária é primordial no âmbito da Escola, como também deve estar presente em casa, para promover hábitos higiênicos necessários à manutenção da saúde e do bem estar. Pode-se entender por hábito saudável, o comportamento de cuidado com a higiene que se repete periodicamente na vida de uma pessoa ou grupo. Assim, promover hábitos saudáveis na população é a idéia central da Educação Sanitária, mas cabe destacar que ela não se limita exclusivamente a isso. Numa visão holística e mais abrangente, a Educação Sanitária se alicerça na concepção de um planejamento que visa resultados positivos, benefícios, e uma eficiente política de gestão pública dos serviços de saneamento básico, que podem ser entendidos como os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, coleta, tratamento e disposição de resíduos sólidos (lixo).



A Educação Sanitária se realiza na Rede de Ensino Público pela modalidade Formal, através da atuação curricular como tema transversal, tendo como referência pedagógica os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB).



Com esse enfoque, propomos o presente “Projeto Educação Sanitária na Escola”, a ser executado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Companhia Estadual de Saneamento (CES), com uma abordagem estratégica com foco na formação dos estudantes para serem futuros cidadãos atuantes e comprometidos com a busca de soluções viáveis para os problemas de saneamento ambiental de nossa cidade e região.



Informo ainda que a presente proposta se espelha em inúmeros exemplos de trabalhos que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente ou pela web, tais como: Programa de Educação Sanitária e Ambiental (PROGESA) da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Natal (ARSBAN) e Projeto de Educação Sanitária da Companhia de Saneamento do Tocantins (SANEATINS).







2. OBJETIVOS



2.1 OBJETIVO GERAL



- Proporcionar que alunos, professores, funcionários da Escola e comunidade em geral se tornem agentes multiplicadores da Educação Sanitária, através de processos de sensibilização, comprometimento e consciência ambiental, possibilitando um exercício pleno da cidadania com melhoria na qualidade de vida e aperfeiçoamento dos instrumentos reivindicatórios e de controle social na gestão pública dos serviços de saneamento básico.



2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS



- Enriquecer o currículo escolar com a exploração do tema transversal “Educação Sanitária e meio ambiente”;



- Promover hábitos e posturas voltadas para a melhoria das condições de saúde e qualidade de vida do cidadão;



- Repassar conhecimentos sobre o uso racional da água e a gestão dos resíduos sólidos domésticos (lixo), sensibilizando para a redução, reutilização e reciclagem;



- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;



- Estimular a gestão participativa dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas relacionadas aos serviços de saneamento ambiental.





3. JUSTIFICATIVA



É de amplo conhecimento que os custos financeiros envolvidos na prevenção sanitária são muito menores do que os custos empregados no tratamento das diversas doenças ocasionadas pela inexistência ou insuficiência de instalações sanitárias. O lado econômico do problema tem, inclusive, reflexos éticos e sociais, a partir do momento em que a oferta destes serviços é, de maneira dramática, inferior à sua demanda (FADISTA, 2008).



Destaca-se que a prevenção sanitária é um valor ético que constitui um reconhecimento da importância do bem-estar psicofísico e social, de acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). Prevenir, ao invés de curar, implica na eliminação ou na limitação do sofrimento e da angústia derivadas da doença. Assim sendo, é fora de dúvida que a estratégia da prevenção tem forte conotação ética e que, como conseqüência, também é válido no que respeita à Educação Sanitária das coletividades, como complemento indispensável à prevenção das doenças advindas da falta ou do mau uso das instalações sanitárias (FADISTA, 2008).



Muitas experiências têm demonstrado que a Escola tem papel primordial na difusão da Educação Sanitária entre os alunos, as suas famílias e os seus mestres. Isto, sem se limitar a fornecer somente informações, mas construindo uma verdadeira consciência da importância da saúde e do seu valor ético e social. Já foi validado por diversas experiências em inúmeras localidades do Brasil que a Educação Sanitária desenvolvida na Escola é um adequado instrumento para se desenvolver um processo ativo e contínuo onde se deseja promover mudanças de conhecimento, atitudes e comportamento de dos alunos e suas famílias.



Relembro ainda o papel extremamente importante das campanhas veiculadas na mídia sobre as doenças sanitárias, enfatizando os casos deploráveis e condenáveis, que provocam dúvidas e a desconfiança da opinião pública nos tratamentos ditos caseiros, ou através do aconselhamento dos simples funcionários das farmácias.



Acreditamos que a presente proposta, sendo trabalhada nas Escolas e contando com apoio da mídia, poderá criar uma cultura que enfatize a conservação da saúde, mudando significativamente a melhoria de qualidade de vida de nossa população.



Além disso, é esperado que com a conscientização sanitária e ambiental haja um estímulo na participação cidadã do usuário dos serviços públicos de saneamento básico, fazendo surgir uma gestão participativa nas políticas públicas relacionadas aos serviços de saneamento ambiental e aumentando a confiança e credibilidade da empresa detentora da concessão desses serviços.





4. PARCEIROS DO PROJETO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA ESCOLA



O “Projeto Educação Sanitária na Escola” será executado pela Prefeitura Municipal, em parceria com a Companhia de Saneamento Ambiental (CES). A seguir, apresentamos todos os parceiros dessa proposta. É importante mencionar que cada um deles executa ações relacionadas às metas e objetivos propostos aqui.



- Secretaria Municipal de Educação;

- Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

- Secretaria Municipal de Comunicação;

- Conselho Municipal do Meio Ambiente;

- Departamento Municipal de Limpeza Urbana;

- Associação dos Catadores de Lixo do Município;

- Veículos de Comunicação do Município;

- Universidades Federal, Estadual e Municipal.





5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS



As ações propostas pelo “Projeto Educação Sanitária na Escola” se baseiam, principalmente, na metodologia dos trabalhos realizados pela equipe do Programa de Educação Sanitária e Ambiental (PROGESA) da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Natal, Rio Grande do Norte (ARSBAN), que se encontra referenciado ao final desse trabalho.



Preliminarmente, apresentamos brevemente um resumo das etapas previstas que estão detalhadas nos tópicos seguintes. Com essa apresentação inicial e resumida das ações a serem desenvolvidas, cada parceiro desse Projeto saberá exatamente como e quando contribuir. Destacamos que cada uma dessas etapas propostas estará ocorrendo de acordo com o “Cronograma do Projeto” que se encontra ao final desse trabalho.



A primeira etapa a ser cumprida se refere à elaboração e reprodução do Projeto para ser encaminhado a cada um dos parceiros. Essa etapa inicial será feita pela equipe organizadora do Projeto que é composta por profissionais da equipe de Supervisão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e representantes da Companhia Estadual de Saneamento e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.



Na segunda etapa será feitos contatos com todos os possíveis parceiros, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes dessa proposta.



A terceira etapa será a sensibilização da maioria do público envolvido. Assim, a equipe organizadora do Projeto entrará em contato com todos os gestores, professores e funcionários da Escola onde serão desenvolvidos os trabalhos. E, posteriormente, os professores sensibilizarão os alunos e a comunidade em geral que vem à Escola, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano. Dessa forma, propomos que sejam elaborados convites apresentado o “Projeto Educação Sanitária na Escola” para cada um dos funcionários da Escola e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos “Conselhos de Classe” serão repassadas informações sobre os trabalhos do Projeto que serão executados nas Escolas da Rede de Ensino do município.



Após isso, haverá o início da quarta etapa do Projeto que se dará com as ações propriamente ditas, que contarão com uma gama diversificada de atividades que serão desenvolvidas em classe e, também, nas atividades agendadas para fora das Escolas, com a participação dos parceiros envolvidos.



Por fim, haverá a avaliação constante e divulgação dos resultados obtidos. Logo a seguir, cada uma dessas ações será apresentada com detalhes.





5.1 PROBLEMATIZAÇÃO/ SENSIBILIZAÇÃO



O processo de sensibilização dos parceiros (especialmente dos alunos, professores e funcionários da Escola) será realizado com a função de despertar o interesse destes, visando fomentar as ações de mobilização que possam contribuir para a aceitação e envolvimento das ações propostas. Essa sensibilização se dará com a atuação direta da equipe organizadora do Projeto, composta por servidores da Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, além de funcionários da Companhia Estadual de Saneamento (CES), que organizarão reuniões para apresentar e discutir a importância da realização do presente “Projeto Educação Sanitária na Escola” com todos os parceiros.



Assim, após o despertar de todos os parceiros, os professores organizarão a agenda de atividades práticas e teóricas de acordo como o currículo Escolar, sempre pensando na possibilidade da presença de convidados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Companhia Estadual de Saneamento (CES), do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, do Conselho Municipal de Meio Ambiente, entre outros.





5.2 AÇÕES PROPOSTAS



Deve estar claro para todos que tais ações do “Projeto Educação Sanitária na Escola” têm caráter transversal e interdisciplinar, conforme define os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) do Ministério da Educação e Cultura (MEC), o que faz necessário a utilização de mecanismos, métodos e técnicas que gerem a participação ativa dos atores envolvidos, valorizando a ação pedagógica e a abordagem de temas voltados para a realização de problemas vivenciados pela comunidade.



Há uma gama enorme de possibilidades que podem ser trabalhadas pelo com foco no processo educativo de sensibilização sanitária e ambiental, através da realização de atividades, tais como (1) palestras, (2) oficinas, (3) gincana Escolar versando sobre tema da água e resíduos sólidos (lixo), (4) visitas técnicas a equipamentos de saneamento, mananciais ou cursos d’água de relevância da cidade, (5) caminhadas e corridas ecológicas, (6) mutirão de sensibilização e prevenção de doenças de veiculação hídrica, (7) apresentações artístico-culturais de caráter lúdico, e (8) blitz educativa com distribuição de material informativo (folder, cartazes, adesivos, etc.).



Essas ações serão executadas pelos professores e equipe de servidores da Escola que contarão com a ajuda de diversos convidados das entidades parceiras. É importante destacar que cada professor deve trabalhar antecipadamente cada um dos temas agendados previamente através de atividades em classe. Algumas das atividades em classe que serão executadas são: (1) leitura de textos para a sensibilização, (2) debates e discussões, (3) pesquisas na biblioteca, e (4) mostra de vídeos.



Dentro dos assuntos de Educação Sanitária, o professor pode abordar os temas de natureza essencialmente higiênica, tanto física quanto mental, e que os riscos de contrair doenças. Dentro de assuntos ligados a higiene pessoal e os cuidados com a saúde, o professor poderá abordar (1) transmissão de doenças específicas por meio da água e zoonoses, (2) tabagismo, álcool e outras drogas, (3) os cuidados com os dentes, (4) necessidade de se lavar as mãos antes das refeições, (5) importância do banho (6) o valor da vacinação, (7) importância do exame pré-nupcial, (8) uso incorreto de remédios, (9) inadequada atividade física e mental, etc. Vale destacar que é função da Educação Sanitária indicar modelos de estilos de vida que sejam coerentes com a conservação da saúde.



Vale salientar, que é importante em qualquer programa ou projeto de Educação Sanitária e Ambiental, seja no campo da formalidade ou informalidade, a aplicação de um enfoque interdisciplinar aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina ou tema abordado, de modo que se adquira uma perspectiva global e equilibrada, tornando-se imperativa a cooperação/interação entre todas as disciplinas ou campos de atuação do tema, sendo importante à abordagem dos aspectos sociais, históricos, geográficos, matemáticos, de línguas, das artes, da filosofia, etc. (PINHEIRO et al., 2008).



Com esse entendimento, o professor poderá abordar de diferentes maneiras os problemas ambientais vividos pela comunidade local, tais como; (1) problemas resultantes do uso, distribuição e preservação da água, (2) os impactos negativos dos esgotos não tratados, (3) os efeitos negativos que levam a proliferação de vetores e doenças, no caso do acúmulo de lixo em terrenos baldios ou na obstrução de galerias de drenagem de águas pluviais, (4) gestão dos resíduos sólidos (lixo), (5) contaminação das águas através de nitratos e nitritos originários de fossas de dejetos humanos, (6) contaminação das águas por cemitérios, (7) acidentes ecológicos resultantes de vazamento de petróleo ou substâncias químicas que contaminam o solo, os mares e os mananciais de água, e (8) política tarifária dos serviços de saneamento básico.



Neste contexto, a presente proposta tem um foco voltado para a gestão pública do saneamento básico, de maneira que o processo pedagógico deve ser pautado no ensino contextualizado, abordando o tema da questão da distribuição, uso e aproveitamento racional dos recursos hídricos, a coleta, tratamento, destino final dos esgotos e a possibilidade de reúso de água, além da coleta, destinação adequada, tratamento, redução do consumo, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos domésticos (PINHEIRO et al., 2008).



O professor deve abordar, também, a ação educativa para formar o cidadão usuário do sistema de saneamento básico, para que ele seja capaz de atuar conscientemente na formulação, acompanhamento e execução da Política Pública de Saneamento Municipal.



É certo que o repasse deste conhecimento ambiental, bem como o acesso da população a informação, traz relevantes benefícios tais como o estímulo à organização e participação na busca das resoluções dos problemas vivenciados cotidianamente na gestão regulatória dos serviços de saneamento básico, além de claramente adicionar o componente da mudança de atitudes e comportamentos, de maneira pro-ativa em favor de melhorias nas condições de saúde, qualidade de vida e reflexos positivos no meio ambiente e seu entorno (PINHEIRO et al., 2008).



Por isso, recomendamos que a equipe pedagógica e à direção das Escolas envolvidas no presente “Projeto Educação Sanitária na Escola” realizem aulas de campo e passeios ecológicos nos bairros onde estão inseridas as Escolas. Por exemplo, podem fazer um passeio identificando os problemas ambientais e sanitários do bairro e aulas práticas de conteúdo ambiental e sanitário ao ar livre nas praças e parques da cidade, com a participação de professores de diversas disciplinas, incluindo entre outros áreas os mestres de Ciências, Educação Física e Artes.



Também podem ser realizadas visitas técnicas e aula de campo em diferentes lugares, como por exemplo: (1) Aterro Sanitário, (2) Sede da Associação dos Catadores de Lixo do Município, (3) Estação de Tratamento de Água – ETA, (4) Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, (5) Horto Florestal, (6) a empresa de “Água Mineral” do município, e (7) visita para presenciar o combate às ligações clandestinas de esgotos, com acompanhamento da equipe da Companhia Estadual de Saneamento (CES), etc.



Na visita à Estação de Tratamento de Água – ETA, os alunos poderão conhecer e vivenciar a partir do funcionamento da ETA, noções básicas sobre a importância da água potável e de boa qualidade na saúde do ser humano, conhecimento prático sobre o uso dos componentes químicos utilizados nos processos de determinação da potabilidade e qualidade da água, fornecida a população.



Além disso, as Escolas poderão promover “Feiras de Arte e Ciências”, inclusive com a realização de gincanas e apresentações artístico-culturais de caráter lúdico com temas ambientais.



Paralelamente a tudo isso, haverá a divulgação dos resultados, que ocorrerá em dois momentos, ao final do 1º semestre, em julho, e ao final do ano letivo, em dezembro, com a produção de um boletim informativo e a produção de cartazes que serão elaborados na gráfica da cidade. Todo esse material será distribuído aos parceiros, aos veículos de comunicação e para que todos os alunos e funcionários da Escola possam levar um exemplar para casa.



Por fim, ocorrerá a avaliação do Projeto, que está bem detalhada em um tópico exclusivo que se encontra adiante.





6. RECURSOS UTILIZADOS



Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.



Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo, com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Escola ou das entidades e órgãos parceiros.



Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.





6.1 RECURSOS HUMANOS



- Equipe pedagógica da Escola;

- Equipe administrativa da Escola;

- Equipe de Supervisão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação;

- Representantes da Secretaria Municipal de Comunicação;

- Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

- Representante do Conselho Municipal do Meio Ambiente;

- Representante do Departamento Municipal de Coleta Seletiva;

- Representante Associação dos Catadores de Lixo do Município;

- Funcionários dos Veículos de Comunicação do Município;

- Pesquisadores e professores das Universidades Federal, Estadual e Municipal.



6.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS



- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc.

- Materiais recicláveis diversos (garrafas, vidro, papel, latinhas, etc.);

- Balões de festa de aniversário;

- Aparelho de Data Show e computador portátil;

- Equipamento de som, com caixas e microfone;

- Aparelho de DVD e televisor tela plana.





7. AVALIAÇÃO



A avaliação do “Projeto de Educação Sanitária na Escola” irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola.



Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.



Os alunos serão observados durante todo o “Projeto de Educação Sanitária na Escola”, através da observação do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula durante cada bimestre.



Como instrumento de avaliação serão utilizados formulários e relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores trabalhos através do boletim informativo e nos veículos de comunicação da cidade (canais de TV, rádios, jornais locais, etc.).





8. CRONOGRAMA



------------------------ Cronograma do Projeto -------------------

Atividades -------------------- Meses ----------------------------

------Jan--Fev--Mar--Abr--Mai--Jun--Jul--Ago--Set--Out--Nov--Dez--

1ª --- X ---------------------------------------------------------

2ª --- X ---------------------------------------------------------

3ª --- X ---------------------------------------------------------

4ª ----X ---------------------------------------------------------

5ª -------- X -- X -- X -- X -- X ----- X -- X -- X -- X -- X ----

6ª -------- X -- X -- X -- X -- X ----- X -- X -- X -- X -- X ----

7ª -------------------------------- X ---------------------- X ---

8ª ------- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X ---



Descrição das atividades: 1ª – Elaboração do Projeto e preparativos iniciais; 2ª – Estabelecimento de parcerias; 3ª - Sensibilização dos Gestores, professores e funcionários; 4ª - Sensibilização da Comunidade; 5ª - Palestras na Escola; 6ª - Desenvolvimento das ações e atividades previstas no Projeto; 7ª - Divulgação dos resultados; e 8ª - Avaliação do Projeto.







9. BIBLIOGRAFIA



ANDRADE NETO, C.O. 2003. SEGURANÇA SANITÁRIA DAS ÁGUAS DE CISTERNAS RURAIS. 4º Simpósio de Segurança Sanitária da Água de Cisterna. Petrolina (PE), 7p. Disponível em: http://www.abcmac.org.br/files/simposio/4%20Simp_C%EDcero_%20Seguran%E7a%20Sanit%E1ria%20da%20%C1gua%20de%20Cisterna.pdf



COLUSSI, E.L.; BALBINOT, V.A. 2008. Propaganda e educação sanitária na década de 1970: “Povo desenvolvido é povo limpo”. Anos 90, Porto Alegre (RS), volume 15, número 28, páginas 253-275.



FADISTA, A.R. 2008. A Ética e a Educação Sanitária. 3p. Disponível em: http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5



LUCCHESI, B.M.; SAVASTANO, H.; CERCHIARI, M.M.; REIS, I.; ANDRADE, E. 1969. Educação Sanitária e Medicina Preventiva. Revista de Saúde Pública. São Paulo (SP). Volume 3, número 1, páginas 83-91.



MARTINS, C.M.; STAUFFER, A.B. (Org.). 2007. Educação e saúde. Coleção Educação Profissional e Docência em Saúde: a formação e o trabalho do agente comunitário de saúde. Rio de Janeiro: EPSJV- Fiocruz. 192p. Disponível em: http://www.retsus.epsjv.fiocruz.br/upload/documentos/educacao_e_saude_livro_6.pdf



OLIVEIRA, R.M. 2003. práticas de educação em saúde: repensando a relação entre profissionais dos serviços e a população. Perspectivas, Ciênc Informação, Belo Horizonte (MG), número especial, p. 22-45. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/pcionline/index.php/pci/article/viewFile/649/436



PINHEIRO, J.I.; LIMA, B.U.M. DANTAS JÚNIOR, P.C. 2008. Educação Sanitária e Ambiental como instrumento de participação popular, conscientização e controle social na regulação dos serviços de saneamento ambiental. Natal (RN). Disponível em:http://www.natal.rn.gov.br/arsban/paginas/ctd-89.html



ROCHA, H.H.P. 2005. A educação sanitária como profissão feminina. Cadernos Pagu, número 24, pp.69-104. Campinas (SP). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n24/n24a05.pdf



SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Escola. Gurupi (TO). Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1112201



VILANOVA, R.; MARTINS, I. 2008. Educação em Ciências e Educação de Jovens e Adultos: pela necessidade do diálogo entre campos e práticas. Ciência & Educação, volume 14, número 2, p. 331-346.





10. AGRADECIMENTOS



Sou profundamente grato a todos os amigos e colegas de trabalho que apoiaram a realização desse “Projeto Cinema na Escola”. Destaco que essa proposta se espelha em inúmeros bons exemplos de Projetos e Programas sócio-educativos que estão em desenvolvimento em nosso Estado e por todo país.



Aproveito esse momento para dedicar esse trabalho a alguns funcionários da SANEATINS de Gurupi que muito me inspiraram, especialmente ao Administrador Leandro Ramos Barros, Adailto Pereira de Souza, Ronaldo Tavares da Silva e Milena Formiga.





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Gurupi – TO, Agosto de 2009.



Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

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