DESARMANDO A VIOLÊNCIA
A mídia, de modo geral, já se posicionou a favor da proposta para proibição de armas de fogo. O assunto é complexo. Haja vista a posição contrária à aprovação da medida, manifestada pelo senador íris Rezende, presidente da Comissão Mista de Segurança Pública. A proposta não resolverá o problema da violência, pois ela não vai à s suas raízes. A maioria dos crimes são praticados com armamento pesado.Verdadeiras armas de guerra. Metralhadoras, fuzis e granadas. Outros armamentos, que ficaram de fora do projeto, também são usados. São as armas brancas, que também ferem e matam. Sem falar nas pedradas e nas pauladas. Retirar a arma de um cidadão pacato, cuidadoso com sua guarda e manutenção, e que a possui, muitas das vezes, para espantar animais ou ladrões de galinha próximo à sua residência ou chácara de veraneio, é o mesmo que deixar a pena de morte válida, tão-somente, para os bandidos. Tal como está hoje, ou seja, o bandido é quem dá a sentença e decide quem vai morrer, como e quando. E não se preocupa com eventuais "erros judiciais". O projeto precisa ser precedido de amplo diagnóstico sobre as várias causas da violência. A partir deste grande diagnóstico, governo, classe política e sociedade organizada poderão implementar uma série de ações integradas e interligadas, de forma gradual e permanente, onde nada poderá ficar de fora, principalmente as questões de ordem económica e social. Desse jeito, o máximo que irão conseguir é igualar o povo à fragilidade da defesa de nossa seleção de futebol. O resto, é conversa fiada para boi dormir no curral das eleições.
DOM
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