Usina de Letras
Usina de Letras
247 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140787)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Nem Trepa, Nem Sai de Cima -- 27/04/2003 - 11:48 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nem Trepa, Nem Sai de Cima
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Desde o tempo de criança
Que a gente percebe a sina
Menino que enche o saco
Provoca sempre a menina
Na escola dá beliscão
Ás vezes lhe pega na mão
Nem trepa, nem sai de cima

E a gente vai crescendo
Vai dando a volta por cima
E vai prestando atenção
A coisa nunca termina
Com aquele tipo de gente
Que está sempre indiferente
Não trepa, nem sai de cima

Faz pouco caso da vida
Pra escrever não se anima
Nunca aprendeu a lição
Estudo nunca termina
Geralmente não trabalha
Mas se puder atrapalha
Não trepa, nem sai de cima

A coisa fica comprida
Tem hora que abomina
Ninguém segura o lixeiro
Desse Quadro da Usina
Que apaga o que não gosta
Só perdoa o rola bosta
Não trepa, nem sai de cima

A culpa não é do gari
Tem mais outro companheiro
Que faz o mesmo trabalho
Era um tal de Justiceiro
Varre tudo que ele vê
Tudo em nome do PT
Não trepa, nem sai de cima

Mas o pior não é isso
Tem gente aqui na Usina
Que escreve muito pouquinho
Seu texto nunca fascina
Gente muito orgulhosa
Que vive fazendo prosa
Não trepa, nem sai de cima

Gente de mal com a vida
Gente muito vaidosa
Usa o auto-elogio
Propaganda enganosa
Fala mal de todo mundo
Mas sabemos, lá no fundo
Não trepa, nem sai de cima

Tem a turma da pesada
Cuja boca é uma latrina
Vive no anonimato
Palavrão nunca termina
Não escreve nada com nada
Vive sujando a calçada
Nem trepa, nem sai de cima

Há o que também reclama
Reclama mas não opina
Não dá nenhuma sugestão
Só fala mal da Usina
Diz também que é bom de cama
Vive dormindo na fama
Nem trepa, nem sai de cima

Mentiroso com certeza
Não ajuda e nem ensina
Mas tem fama de bom moço
Só pensa naquilo por cima
Por baixo não apetece
O cabra logo esmorece
Nem trepa, nem sai de cima

Fala com autoridade
De quem sabe a disciplina
Diz que faz e acontece
Agrada qualquer menina
Neste mundo que é virtual
Pois no outro mundo, o real
Nem trepa, nem sai de cima

E vou ficando por aqui
Deixo o convite na esquina
Quem quiser compor no mote
É só seguir a rotina
Pois tenho mais o que fazer
Daqui a pouco vão dizer
Nem trepa, nem sai de cima

E isso não vou permitir
Não é essa a minha sina
O virtual sempre engana
Pode ser homem ou menina
Não boto a mão em cumbuca
Não sou pessoa caduca
Que trepa fora da rima

Domingos Oliveira Medeiros


Convido os companheiros (e companheiras) do Cordel, que fazem versos e rima, com maestria e talento, para que montem nesse mote, e sigam no seu galope, que é certo, e aqui não termina. E mostrem pra todo mundo, que nele não se amofina; ou ponham as cartas na mesa, digam a todos da Usina, quem trepa e quem sai de cima, quem é bom de cama e dorme, quem escreve e faz a rima.
















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui