Usina de Letras
Usina de Letras
255 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50555)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140788)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6177)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Ceia na cama -- 06/10/2013 - 10:21 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sei se sonhei naquela noite. Mas pouco importa,

valeu pelo embalo. Verdade foi que fiquei excitado com

a gentileza de Tia Isabel em me botar na cama e,

atendendo pedido meu, levar-me o café-com-leite e um

pedaço de pão sovado, para que eu não dormisse com a

barriga vazia.

Costumeiramente era tia Justiniana que ficava conosco

nas noitinhas, quando coincidia de papai e mamãe

estarem digladiando com os teares da fábrica. Ela era

paciente no trato e boa para contar casos, que se iam

juntando como os retalhos de uma colcha interminável.

Já tia Isabel, mais sisuda, temperava o pouco traquejo

e molejo com algum esbravejo. Daí, aquela minha

surpresa em receber na cama o café, que valia mais que

um cafuné.

Só uma coisa me deixou no entanto, meio encabulado. E

não foi a certeza de não ter que escovar os dentes

após aquela `quase-ceia de alcova`(imagino que mamãe,

lendo isso agora, ainda me puxe as orelhas), mas sim a

recomendação que Tia Isabel fez, ao me passar aquele

ágape, contido na caneca esmaltada e no pedaço de pão:

- Quando terminar de beber o seu café, não precisa me

chamar. Bote a caneca debaixo da cama, e vá dormir.

Guardei aquele conselho, mas logo me assaltou uma

dúvida, que quase me fez chamar de a tia de volta para

me esclarecer: tá bem, quando terminar, deixo a caneca

debaixo da cama, mas e o pão, onde o boto?

Não cheguei a chamá-la. A caneca sei bem onde a meti,

mas e o pão, tão macio, tão docinho...comi!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 9Exibido 274 vezesFale com o autor