Luar que se perde no ar...
Eu poderia sair nua,
nua sob a lua
sem que moral alguma
condenasse-me na rua...
Oh! Lua!
nua de preconceitos,
clareando essa rua
sem nada a impedindo de existir...
Serei sempre sua escrava
a lhe admirar.
Oh! luar!
Que fresco, refresco
para matar minha sede de amar...
Lua!
Quero sempre lhe ver
e toda essa nudez pura,
sem censura, nesse seu clamor de liberdade,
para rua, que clara,
retrata toda minha insensatez crua...
Luar que se perde no ar...
Eu lhe proponho
amar sempre,
sempre sem cessar!...
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