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cronicas-->VOTO MORAL -- 15/06/2002 - 06:00 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A consolidação indubitável da democracia é confirmada como exercício pleno do voto.
A escolha individual se reflete no anseio da coletividade, formando, assim, livremente, os desígnios da população.
Com o embate eleitoral nasce o nosso discernimento para optar por aquele que represente bem os nossos objetivos.
Com a pugna dos candidatos, nasce o caos e, com ele, uma grita de discordàncias que vai se insinuando até se acentuar claramente sobre a nossa preferência.
Se é para o bem da democracia, temos de fazer cumprir o nosso papel.
Mesmo assim, somos molestados por despropósitos imensuráveis e imblóglios que mais confundem as já tacanhas frivolidades de metas nas arguições fúteis dos postulantes.
Virulentamente invadem com propostas perniciosas a nossa paciência, carregados de imposturas e engodos, como o de salvar a humanidade de mais de milhares de anos de vícios em apenas um mandato.
Os detentores dos despautérios se compromemetem a melhorar nossa condição de vida, quando tal propositura foge das esferas de tal pleito.
Os intrépidos sequer encaram de frente as contradições sociais já imanentes nas questões por eles advogadas, desconhecendo totalmente a tragédia que há por trás da nossa sobrevivência.
Muitos dos que estão agora pleiteando cargos eletivos já tiveram ooprtunidade de representar nossa gente. E, apesar disso, nada fizeram ou se tem feito para amenizar as rachaduras de tais contradições. Pelo contrário, avalizam tais controvérsias.
No entanto, esses incólumes pretendentes prometem deus e o mundo, azucrinando não só com os seus portentosos carros-de-som nossos ouvidos, com as mais fervorosas aparições, com discursos de meia tigela, encardidos pela força do tempo.
Despretigiados sob a pecha da ineficiência, fazem tudo para chamar atenção, não conseguindo esconder no bojo de suas candidaturas que por trás das decisões políticas, há todo um processo de acordo, conchavos e pizzas.
Perdulários, insistem em não permitir que o legislativo seja um antro de aves de rapinas, sedentes de poder; que o executivo seja o ninho das raposas obesas, sentadas sobre o baú dos interesses gerais; que o judiciário seja a preguiça absorta, contando cifrões e sentenças prescritas. Falastrões, apenas, com discursos distantes da ação.
Contudo, devemos exercer o voto seguindo o critério moral, seja na majoritária, quanto nas proporcionais. Vigilantes.
O voto deve ter o sentido do dever cumprido para produzir efeitos benéficos e cobrar dos nossos eleitos que alijem todos os trapaceadores que sequer ruborizam diante dos pecados.
O sufrágio universal é a nossa subscrição voluntária na participação de nossa posição antagónica mediante tantos descalabros.
Precisamos exercer a cidadania e, com ela, pleitear condições mais favoráveis de vida.

© Luiz Alberto Machado. Direitos reservados.

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