Cavalgada
No afã da liberdade
O coração, em prados, cavalga
Rédeas soltas, sem eira
Trotando sob a dor domada
Que agoniza na ribeira
Por vezes, o dorso curva-se, à rastear
Sua sede de imagens no álbum
Das trilhas do passado
Momento fugaz, efêmero
Desprende-se dos laços,
Galopando na esteira do luar
Cabelos ao vento, vôos alados
O corcel reescreve intrépido
Os manuscritos, onde silente, sonha
Salta fossos, valas e barreiras
À frente, obstáculos volatizam-se
Fugindo do cavalo selvagem...
© Fernanda Guimarães
Em 13.07.00
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