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Poesias-->Balada para um Louco -- 19/10/2002 - 23:02 (Darlana Ribeiro Godoi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


"...Num dia desses... ou... numa noite dessas

Você sai pela sua rua... ou pela sua cidade...

Ou sei lá... pela sua vida

Quando de repente por detrás de uma árvore apareço eu

Mescla rara de penúltimo mendigo

E primeiro astronauta a por os pés em Vênus

Meia melancia na cabeça

Uma grossa meia-sola em cada pé

As flores da camisa desenhadas na própria pele

E uma bandeirinha de taxi livre em cada mão

Você ri? Você ri porque só agora você me viu

Mas eu flerto com os manequins

O semáforo da esquina me abre três luzes celestes

E as rosas da florista estão apaixonadas por mim

Juro, vem

Vem, vamos passear

Eu assim meio dançando, quase voando

Te ofereço uma bandeirinha e te digo:



Já sei que já não sou

Passei, passou

A lua nos espera nessa rua é só cantar

E um coro de astronautas, de anjos e crianças

Bailando ao meu redor te chama: vem voar!



Já sei que já não sou

Passei, passou

Eu venho das calçadas que o tempo não guardou

E vendo-te tão triste pergunto o que te falta

Talvez chegar ao sol - Pois eu te levarei



Louco, louco, louco

Foi o que me disseram quando disse que te amei

Mas naveguei as águas puras dos teus olhos

E com versos tão antigos eu quebrei teu coração



Louco, louco, louco, louco, louco

Como um acrobata demente saltarei

Dentro do abismo do teu beijo até sentir

Que enlouqueci teu coração e de tão livre chorarei



Vem voar comigo, querida minha

Entra na minha ilusão super-esporte

Vamos correr pelos telhados com uma andorinha no motor

Do Vietnã nos aplaudem

Viva, viva os loucos que inventaram o amor!

E um anjo, um soldado e uma criança

Repetem a ciranda que eu já esqueci

Vem, eu te ofereço uma multidão

Rostos brilhando, sorrisos brincando

O que sou eu, sei lá

Um tonto, um santo ou um canto à meia voz



Já sei que já não sou

Nem sei quem sou

Abraça essa ternura de louco que há em mim

Derrete com teu beijo a pena de viver

Angústias nunca mais.; voar, enfim voar



Ama-me como eu sou

Passei, passou

Sepulta os teus amores

Vamos fugir, buscar

Numa corrida louca

Um instante que passou

Em busca do que foi

Voar, enfim voar..."



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