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cronicas-->Um Amor Impossível -- 12/06/2002 - 09:41 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
As vezes nos encontramos em situações que vão além da sanidade e da compreensão de quem observa, chegando a contrariar as pessoas do sexo feminino, que já não acreditam que o homem, apesar dessa sociedade atualmente descartável, é capaz de enlouquecer de amor.
Assim o Sr. José, Dono da maior rede de consultoria do País, a Ypê Brasil, fazia a contratação de uma nova gama de funcionários, para treiná-los e adequá-los aos seus padrões de trabalhos.
Foram contratados três rapazes e uma moça, a Srta. Maria das Mercês, que após um mês de treinamento foi quem mais se destacou, por isso conquistou o direito de atuar na central executiva, enquanto os rapazes foram para as filiais instaladas no interior, afim de especializarem-se. De forma que essa premissa da empresa fez D. Mercêz, uma mulher de baixa estatura, loira, fofinha, fofinha, com uma pernas e tanto.
Mas também muito jeitosa com as palavras. Inclusive essa facilidade a levou direto ao Diretor Presidente, que quis saber quem era a senhorita que estava dando sugestões interessantes para a empresa, sobre o seu modo de atuação no campo.
E quando chamada, não se negou. Sem o mínimo constrangimento, entrou na sala. E quando o Sr. José, que mal teve tempo pra ajeitar os óculos, sentiu saltar aos olhos aquela visão paradisíaca da moça. Bem ali em sua frente, inteligente,exalando sensualidades e o inquerindo de frente, viabilizando também as soluções.
Ele já na terceira idade,viúvo, viu rejuvenescer a sua vontade de viver. Enquanto isso a moça falava, falava e falava. Meio sem entender direito, pois estava no espaço da fantasia, disse-lhe sim. E a moça num ato natural de felicidade, beijou a fonte daquele homem velho, agora revigorado.
Assim com entrou foi-se pra na semana seguinte ser novamente chamada.
Ela que estava prestes a casar, entrou toda faceira, inocentemente destrambelhada, malvada, em silêncio entrou, pra ouvir o desabafo de um homem apaixonado.
Nessa ocasião a chuva lá fora formalizava o clímax...
E todos lá fora procuravam enfeitar de verde e amarelo o escritório, pois já era Copa do Mundo.
Por algum tempo o ar consternou a luminosidade e até que o juizo daquele instante, daquelas palavras fossem despertadas no pensamento de cada um. A moça de imediato o repeliu e bem devagar,como a pensar deu passos mornos em direção à saìda. Em seguida parou,do lado da porta e pediu demissão.
O moço velho, Playboy, como se a luz lhe faltasse aos olhos ficou completamente calado, sentindo às lágrimas furtigarem a face, e a garganta seca, engasgar-se de agonia, enquanto o peito e a cabeça lhe doiam. Meio enlouquecido saiu porta a fora e gritou no meio da multidão para aquela moça não ir embora.
Todos entreolharam-se sem entender e D. Mercêz seguiu correndo sem atender.
O mundo desabou diante do horizonte do Sr. José, pois por tempos andou triste e em cada lágrima, notava-se obssessivamnete o nome da moça gravado. Era tanto sofrer, que incomodava os mais chegados e nem a Copa pode-se realmente vêr.
Contudo o tempo escudeiro do peito, aos poucos foi sanando as feridas que a dor escreveu em rápidas guaridas.
Entretanto, não se sabe ao certo, se por irónia do destino ou se, realmente por profissionalismo, aquela moça voltou ao espaço da localidade da empresa. Só que trabalhando pela empresa de Seguros Santa Cruz. E como era realmente competente, agora era Diretoura do Setor de Marketing. Fato que deixou muitos no divã da vida a reclamar.
O Sr. José, que não poderia deixar de saber,vêr. Dessa vez abandonou a sanidade... Deixou o escritório e os negócios foi ao encontro da moça, que já era casada e isso ela não negou.
Outra vez ela o dispensou.
E ele, sem perder a educação, daquele dia então nada mais falou. Todos os dias ficava diante do prédio, onde ela trabalhava, próximo a janela de sua sala a observá-la. Lá passava a manhã e a tarde quando a moça ia embora.E assim, a cena se repetiu por três meses. D. Mercêz não aguentou e pediu pra sair temendo que algo lhe acontecesse.
Dizem que ainda hoje o Sr. José fixa os olhos naquele prédio, sempre no mesmo lugar, seja dia ou noite, está ele perdido em pensamentos, que o levam ao silêncio da loucura.
Tudo isso por um amor impossível.
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