Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Apenas uma questão de gosto! -- 05/06/2009 - 10:40 (Carlos Claudinei Talli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Apenas uma questão de gosto

Carlos Claudinei Talli



Acabei de assistir os jogos de volta da Copa do Brasil e, sinceramente, não gostei! Parecia que estava vendo duas partidas do outrora enfadonho e chato ‘cattennacio italiano’. Eu falo isso justamente no momento em que até o futebol da Velha Bota, historicamente retranqueiro, me parece mais arejado, com os novos ventos trazidos principalmente após a chegada do excelente técnico português José Mourinho. Sim, até a Inter de Milão, um dos times grandes italianos que mais se identificava com o jogo mal jogado, está praticando um futebol mais agradável aos olhos. E nem por isso deixou de ser competitivo. Já é o tetracampeão italiano. Durma-se com um barulho destes!



Enquanto isso, por aqui, no outrora ‘país do futebol’, tanto o Mano Menezes quanto o educado Tite, dois técnicos brasileiros privilegiados que contam com plantéis de muito boa qualidade técnica para o padrão brasileiro atual, e, por isso mesmo, poderiam soltar seus times, preferem seguir na contramão da história. Mesmo contra times muito inferiores tecnicamente, Vasco da Gama e Coritiba, respectivamente, se classificaram para a ‘grande final’ na bacia das almas, praticando uma retranca que deixaria vermelho de vergonha o mais pragmático defensor do ‘ferrolho’ italiano.



No Pacaembú, jogando em casa, contando com o apoio incondicional de 35 mil fiéis torcedores, o Corinthians de Mano Menezes, o campeão paulista de 2009, suou sangue para manter um 0 x 0 que lhe valia a classificação, pasmem, sofrendo um tremendo sufoco, o jogo todo, numa retranca despudorada, contra o lutador mas inexperiente Vasco da Gama! Aliás, desde o 1º jogo contra o São Paulo, nas semifinais do Paulistão, quando precisava reverter a vantagem são-paulina, e, por isso, jogou pra frente, tentando o gol, o Corinthians passou a atuar com o regulamento debaixo do braço. Do mesmo jeito que sempre fez o famoso Fábio Capelo, técnico italiano de vitoriosa carreira.



E o Internacional de Porto Alegre, o tão decantado melhor plantel do futebol brasileiro, o que fez em Curitiba? Tá certo que o Coxa é um dos ‘mais temíveis adversários’, só por acaso, o último colocado do atual Brasileirão, com 1 ponto ganho em 4 rodadas. E o Inter, líder isolado do Brasileirão com 100% de aproveitamento, só não foi desclassificado por causa da exuberante atuação do seu goleiro Lauro! E o técnico Tite, tal qual o Mano Menezes, também se mostrou um excepcional discípulo do enfadonho cattennacio italiano.



Gozado, enquanto isso, na Europa, ninguém mais agüenta o jogo excessivamente defensivo. Prova disso é que o mesmo Fábio Capelo, atual técnico da seleção da Inglaterra, na sua última passagem pelo Real Madri, mesmo conquistando o título espanhol, foi sumariamente dispensado. A fanática torcida merengue simplesmente mostrou que prefere perder jogando o jogo bem jogado, a ganhar o título praticando o odioso futebol de resultados.



E é por essas e mais aquelas que eu não me canso de tecer loas aos meus times dos sonhos do atual futebol mundial, a Seleção Espanhola e o quase sempre envolvente e agradável Barcelona.



Interessante, desde que o genial e criativo Johan Cruyf apareceu por lá, inicialmente como jogador e depois como técnico, os catalães não deixam por menos. Ou perdem tentando jogar o jogo bem jogado, ou ganham encantando o mundo! Ganhar só por ganhar, eles deixam para o Brasil de 1994 ou para a Itália de quase todas as Copas.



É apenas uma questão de gosto!







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui